Na semana passada, e ainda repercutindo nesta, o assunto é, obviamente, o debate (?) nacional provocado pelo embate entre o STF (ministro Alexandre Moraes) e o Congresso Legislativo (dep. Daniel Silveira). Em vista disso, não poderia ficar de fora. Né, não?!
Sim! Mas à minha maneira… rs. Não porque não quisesse “entrar na briga”, visto que já deixei minha opinião apenas pelo título desta (dois poderes autônomos e independentes, cada um cuidando apenas de seu quintal), mas porque meu foco é outro em se tratando desta minha Krônica.
Ou seja, porque a celeuma apenas me remeteu a outra crônica (Era tudo ilusão…) que escrevi há mais de vinte anos (São Paulo Shimbun), quando minha seção ainda se chamava Nipônica, mais precisamente aos três primeiros parágrafos dela, que começava assim:
“Quando criança, achava que padre não pecava, professor sabia de tudo, médico curava qualquer doença, polícial não roubava, correio cuidava apenas de correspondências, padaria fazia apenas pão, barbeiro apenas barba e cabelo, etc., etc.
Até que um dia eu cresci.
Lembro-me apenas de que os primeiros contatos com a dura realidade foram chocantes. Mas como tudo na vida, pela constância e “repetécos”, a gente acaba se acostumando.”
Como já se passaram quase vinte e quatro anos desde que os escrevi, nesse meio tempo, pela mesma razão, trouxe-os algumas vezes nesta seção. Ou seja, apenas para substituir aqueles etc., etc., do final do primeiro dos parágrafos. Chegou a vez do STF (Superior Tribunal Federal) e seus ministros… rs.
Não me recordo quais foram os substitutos anteriores à lista, mas a este caso a sequência seria assim: “… padeiro, apenas pão; barbeiro, apenas barba e cabelo;… juízes de quaisquer tribunais, apenas cumprir as leis, etc.”
Pois é… até que um dia eu cresci… Ops?! Retiro o que disse!! Voltei a ser criança! Eu, héim!
Das vezes anteriores não necessitei retirar o que disse, mas como não apenas cresci como também aprendi a “abrir os olhos”…
De qualquer forma, ao afirmar que em tudo há exceções, quero apenas dizer que até temos salvação. Né, não?!
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