Veja só! Devido à pandemia, impossibilitada de realizar os festejos à imigração japonesa no Brasil, como faz todos os anos, a comunidade nipo-brasileira de São Bernardo do Campo, por iniciativa do vereador Hiroyuki Minami realizou, no dia 29 de agosto, sábado, um evento de plantio de árvores na Praça Kasato Maru, daquela cidade, como forma para registrar essa data.
Na segunda-feira, apenas dois dias após, enquanto escrevia a reportagem relativa para ser publicada neste Portal Oriente-se, fui informado de que seis mudas, das vinte plantadas naquele dia, já tinham sido furtadas! Daí a razão do… Socorro, Brasil! Preciso explicar?
Na verdade, o evento foi para uma comemoração conjunta, visto que a cidade completara 467 anos de fundação nove dias antes. Por isso, ao plantio, as árvores escolhidas foram as simbólicas aos dois países: ipê, ao Brasil, e sakura (cerejeira), ao Japão. Vinte no total, dez de cada.
Não foi um evento de muita pompa devido ao momento, mas de forma solene que contou com a presença do representante do prefeito, dos das entidades locais e de algumas personalidades da comunidade local, que incluiu apresentação de taikô e foi transmitida, ao vivo, via Facebook.
Enfim, um evento formal para marcar datas representativas que, além de embelezar um parque público, no futuro até criaria sombras a seus usuários. No entanto, isso ocorreu.
Já escrevi sobre esse tipo de atitude que serve apenas para macular ainda mais a imagem do cidadão (?) brasileiro ao mundo, porque não se trata de roubo para sobreviver ou ficar rico, mas por malandragem ou simples vandalismo, coisa que não ocorre no Japão, para citar um exemplo de país civilizado, e cuja imagem do cidadão comum já é conhecida mundialmente.
Aqui, tudo por culpa daquela vultosa campanha do “Levar vantagem em tudo, certo?”, apesar de numa época que nem existia, de forma popular, a tecnologia da informação e, muito menos, redes sociais.
Agora, o que nos resta é esperar pela volta das pichações na base do monumento ao Kasato Maru apagadas naquele mesmo dia como parte também da programação.
Né, não?!
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