Como o caro leitor sabe, neste ano, completei 25 anos como colunista porque comecei a publicar meus artigos, no tradicional jornal São Paulo Shimbun, em 1996. Para comemorar, além de denominar o fato como “Minhas Bodas de Prata com a Krônica” (nome atual), resolvi republicar 25 Nipônicas (nome naquela época) daquele ano e a partir, exatamente, do dia 10 de abril, mesmo do primeiro, para encerrar com a 25ª um mês atrás.
Em vista de esta ser a última do ano, resolvi então também trazer a última daquele ano, mas mais por um aspecto interessante do Correios japonês.
Confiram a razão:
“Nessa época do ano não há como escapar, o espírito de solidariedade pega-nos de jeito.
Até na guerra percebemos que custa muito ao soldado dar um tiro. Em geral, a trégua é a que prevalece.
Mas do outro lado também… do lado de cá, nem tudo é paz! A movimentação atrás de presentes nas grandes lojas ou shoppings é uma loucura! Bem como à busca dos endereços dos amigos para envio dos cartões, aqueles com mensagens que ainda nos trazem um pingo de esperança e reflexão. Os endereços dos amigos, agora condensados nas memórias dos computadores são acessados.
Na agenda atual ou nos recentes cartões de visitas a busca continua. Juntos, a preocupação e a certeza de sempre ter esquecido um caríssimo. A lembrança de mais um na última hora é inevitável, ou o recebimento, após, de um cartão para quem não havia enviado.
Não fugi à regra.
E eu, que por mais de uma vez, critiquei a qualidade das prestações de serviços das nossas instituições, tratei de enviar os meus com antecedência. Eu, héim!
Cheguei a me preocupar com aquela ameaça de greve. Puxa Vida! Justo nessa época?
Lembrei-me de William Ouchi, em Teoria Z, sobre uma greve de operários no Japão. Resumindo, os operários anunciaram o dia com antecedência e pararam, com aglomeração de todos no pátio da fábrica. Encerrado o protesto, limparam toda a sujeira do pátio e no dia seguinte dobraram a produção.
“Nós queríamos prejudicar a empresa. Apenas mostrar o nosso poder de fogo!”, alegaram.
Parece até um ‘Acredite se quiser!’
Melhor exemplo ainda, é o da própria instituição dos Correios… de ‘lá’!!
Nessa época do ano, se escrevermos nos cantos dos envelopes que se tratam de cartões de Ano-Novo, fazem as entregas dos mesmos somente… e exatamente, no dia 1º de janeiro!
Verdade! Contratam jovens estudantes para fazerem as entregas nesse dia!
É o que desejo ‘a tempo’ às nossas instituições.
E aos leitores, a mensagem da ilustração Feliz Ano Novo!”
Não pude reproduzir o mesmo cartão daquele ano porque, pelo horóscopo chinês, o símbolo animal se repete a cada 12 anos… ou 24, e minhas bodas equivale a… 25! rsrs.
De qualquer forma foi bom porque, como o símbolo animal de 2022 será o do Tigre, que também é o meu… rs, e como a manada de Boi não conseguiu expulsar o “mardito” Covid em 2021, contando com a ajuda de Todos, vamos nós expulsá-lo, de vez, de nossas vidas. Né, não?!
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