Os Japoneses, Chineses e Coreanos vão às quadras das escolas de samba para aprender os enredos e as coreografias para não fazer feio na apoteose do samba no Anhembi. Apaixonados pelo Brasil, orientais atravessam os oceanos para brilharem nas passarelas do samba no Rio de Janeiro e em São Paulo. Tem japonês que chega ao Brasil quatro meses antes do carnaval para não fazer feio na avenida, a preparação é levada muito a sério, desde o enredo, coreografia e capricham na fantasia. Muitos São professores de samba no Japão.
A japonesa Miku Oguchi viaja ao Brasil há vários anos para participar dessa grande festa popular. Em 2015 desfilou pela primeira vez no Carnaval paulista pelo Grêmio Recreativo, Cultural e Social Escola de Samba Águia de Ouro, onde ficou até 2017. Em 2018 desfilara pela Escola X-9 Paulista. “Me preparei e espero fazer bonito na X-9 na ala das passistas”, promete Miku.
O empresário japonês, Tsubasa Miyoshi, veterano desfila no Sambódromo como mestre-sala pela Escola de Samba Império de Casa Verde há 13 anos ininterruptamente, confessa que, “Sou muito feliz em participar dessa grande apoteose. Sendo o único mestre-sala japonês em todo o carnaval no Brasil, tenho muita responsabilidade, treino muito, e não posso errar nunca”. Outra que arrasa na passarela é a passista e professora japonesa Joe Kasai que desfilará na Unidos do Peruche em 2018. Radicado há 10 anos no Brasil, a professora de samba, Joe não desfilará sozinha este ano. Mais de 50 japoneses, entre adultos e crianças, a maioria suas alunas, também estarão presentes no Anhembi. Esse ano terá um gostinho de orgulho e satisfação a mais, estará com as suas alunas no Sambódromo paulistano. “Já desfilei em diversas escolas tanto no Rio como em São Paulo, mas este ano será especial, estarei acompanhada das alunas. Será uma emoção vê-las na avenida”, destaca a professora.
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