Quem visita o bairro da Liberdade fica maravilhado com os suzurantos (as luminárias que dão características orientais ao bairro), a parada obrigatória para foto é no Toori (portal vermelho), que é a porta de entrada e protege o bairro. Além das características orientais, o bairro ganha mobiliários novos onde consumidores e turistas podem circular com mais segurança e conforto pela rua Galvão Bueno e assistir de camarote o por do sol, na Liberdade, região central de São Paulo. A rua teve o espaço da calçada ampliado e foi aberta para pedestres aos finais de semana e feriados a partir de janeiro de 2017. A ação tem como objetivo facilitar a circulação pela área de comércio e turismo, que chega a atrair mais de 90 mil pedestres aos finais de semana.
O passeio mais largo foi implantado pela Companhia de Engenharia de Tráfego (CET) por meio de pintura de solo da cor verde. A intervenção foi iniciada no último fim de semana em uma extensão de 188 metros, no lado par da via, no trecho entre a praça da Liberdade e a rua Américo de Campos. Com a medida, a calçada ampliada varia entre 1,5 metro e 3,5 metros de largura.
Para quem visita o bairro vê a ação como um benefício para o turismo local. Porém, quem mora diz que o bairro precisa e tem outras prioridades a serem ajustadas, como a questão do lixo, da segurança, pois tem muitos moradores de rua e dependentes químicos perambulando pelas ruas do bairro. A assistente social Débora Salomão diz que aprova totalmente a ação, “o espaço público precisa ser mais ocupado com lazer para gerar qualidade de vida nos centros urbanos”.
A estudante Stephanie Barros comenta que, “gostei muito dos bancos, passo por aqui todos os dias, e quando tenho tempo paro e fico apreciando a paisagem oriental”. Segundo ela a faixa de pedestre deu mais segurança para as pessoas transitarem na Rua Galvão Bueno, porém quem vem as compras de carro complica o fluxo e o trânsito.
Já a moradora Maria das Graças dos Santos, vê a mudança desnecessária. “O bairro necessita de atenção com o lixo, com a segurança e iluminação”, comenta. “Temos outras prioridades muito além de bancos… Já que eles instalaram bancos, vamos aproveitar e ver o que acontece, né?”, desabafa Maria.
Para os comerciantes as opiniões se dividem, apesar de terem sido consultados sobre a ação, houve diversas dúvidas sobre ao estacionamento para carga e descarga de mercadorias, a questão da ocupação dos camelôs na “Ponte da Amizade”, a manutenção dos mobiliários e a segurança dos pedestres.
Deixe seu comentário