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Monja Coen e Clóvis de Barros Filho escrevem o livro “A monja e o professor”

Duas visões de mundo completamente distintas que se unem para um diálogo enriquecedor: esse é o ponto de partida de “A monja e o professor”, que a BestSeller lança em setembro. O texto é resultado do encontro entre a Monja Coen e o professor Clóvis de Barros Filho, pensadores brasileiros que estiveram juntos pela primeira vez para debater temas caros à filosofia de ambos: ética, felicidade, valores, princípios. Os autores participarão de um bate-papo seguido de sessão de autógrafos no dia 15 de outubro, às 19h, na Livraria Cultura do Conjunto Nacional, em São Paulo.

Repleto de reflexões oriundas de anos de estudos e abordagens tão divergentes, o livro apresenta uma série de conceitos e teorias que se fundem, mas às vezes se chocam, em uma autêntica troca de experiências e conhecimentos que buscam se complementar. O diálogo entre a monja e o professor é um convite à reflexão sobre o ponto em que a ética e a felicidade se encontram, transitando pelas relações sociais, o autoconhecimento e também a necessidade de um propósito.

No contraste entre as filosofias budista e ocidental, o leitor muitas vezes vai perceber que as semelhanças podem ser mais frequentes do que se espera. “O resultado é muito bom. As diferenças de formação, as idiossincrasias, os modelos polares girando em torno da mesma ideia com argumentos distintos constituem-se em um banquete para o cérebro”, afirma o filósofo Leandro Karnal, que assina a orelha do livro.

Monja Coen e Clóvis de Barros Filho são dois dos mais concorridos palestrantes contemporâneos do Brasil. Ela tem mais de 600 mil inscritos em seu canal no YouTube, o MOVA, onde fala sobre os mais diversos assuntos e responde a perguntas dos fãs. Já Clóvis venceu o prêmio Melhores do Ano 2017 na categoria Palestrante/Professor.

 

 

TRECHO:

 “Outro assunto que aprecio – e que você sempre aborda – é gostar de si mesmo. Não consigo me largar em nenhum lugar. Aonde vou, vou junto, 24 horas por dia, 365 dias por ano.  Se eu não gostar deste personagem, se não construir alguém com quem seja fácil conviver, não vou gostar de ninguém mais, porque preciso primeiro sentir prazer na minha companhia e dignidade naquilo que faço. Pode ser que ninguém perceba, mas, se eu quebrar qualquer princípio, se for infiel a qualquer um dos princípios que estabeleci para mim mesma, eu saberei. E então não vou mais caminhar como caminhava antes. Não vou viver como vivia antes.”

 

 

 

 

SOBRE OS AUTORES:

Monja Coen é fundadora da Comunidade Zen Budista do Brasil, criada em 2001, com sede em São Paulo. Teve seu primeiro contato com o zen-budismo no Zen Center de Los Angeles, onde fez os votos monásticos em 1983, e residiu por oito anos no mosteiro feminino de Nagoia, no Japão. É constantemente convidada a dar palestras em empresas e instituições de ensino pelo Brasil. Atualmente tem um programa na rádio Mundial e é autora de títulos como “Zen para distraídos” e “O sofrimento é opcional”, entre outros.

Clóvis de Barros Filho é advogado, jornalista e professor universitário. Doutor em Direito Constitucional e em Sociologia do Direito pela Faculté de Droit, d’Economie et des Sciences Sociales (Paris) e em Ciências da Comunicação pela Escola de Comunicação e Artes da Universidade de São Paulo (ECA-USP).  É professor livre-docente pela ECA-USP, coordenador do curso Ética e Meio Ambiente do Programa de Educação Continuada da Fundação Getúlio Vargas (PEC/FGV), consultor de Ética da Unesco e palestrante. É autor do best-seller “A vida que vale a pena ser vivida”.

Assessoria Contábil

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