“As pessoas não gostam de mim por ser gay!”, disse, há algum tempo, o ex-deputado federal, fujão (mas não em país socialista… rs), Jean Willis. Mas como, recentemente, a frase reapareceu nas redes sociais acompanhada da resposta… “O problema não é você ser gay, mas você ser um bosta!”, ilustrada por fotos de gays e lésbicas exemplares como pessoas, resolvi também entrar na “briga”.
É que também passaram por mim, desde a infância, de forma natural, gays assumidos que poderiam também compor a resposta a ele.
Começo lá atrás. Parente meu. Éramos crianças e até brincávamos com ele por preferir bonecas. No máximo isso. Afora isso, convivemos sem problemas. Grande cara!
Tão logo entrei na faculdade, como meu primeiro ano foi período integral, mas… “a faculdade era particular”… fui trabalhar num banco, à noite. Foi quando convivi longo período com o primeiro gay em minha vida. A seção era de perfuração (coisa de 50 século atrás!… rs) e éramos mais de 20 funcionários. Lógico que brincávamos com ele devido à opção… mas de forma salutar e ele retribuía igualmente. Muito simpático e, igualmente, eficiente. Outro grande cara!.
Passado o ano de período integral, pude começar meus estágios de arquitetura. Como achava importante conhecer o maior número de arquitetos possível devido à questão da criatividade, num desses, tive a felicidade de trabalhar com, Silvio Oppenheim (já falecido), outro grande cara! Foram 8 meses juntos. De quando em quando, tinha “”aquelas explosões típicas” ao telefone ao atender clientes madames, mas era ótimo profissional e me ensinou muito… inclusive sobre arquitetura… rs.
Bom… como já deram a devida resposta a Wyllys, dentre os citados a ele, além de meus três exemplos, acrescento Oscar Wild, Truman Capote, Elton John, Fredy Mercury, Ellen Degeneres, Luis Fernando Guimarães, Adriana Calcanhoto, etc… e, bem como, alguns amigos do Karaokê, meio que frequento atualmente, para enfatizar que não se trata de opção sexual, mas apenas de procurar ser gente… e da melhor qualidade possível.
Simples assim. Né, não?!
Em minha passagem pela faculdade… ainda mais de arquitetura, diria alguns, também convivi com alguns… e algumas, mas todos excelentes pessoas. Logo depois, no Japão, 45 anos atrás, até fiz uma performance aos bolsistas, imitando Momoe-tyán, cantora popularíssima naquele país.
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