Confraternizações de finais de ano é tradição no mundo inteiro, cada país à sua maneira ou formação cultural. No Japão, país que “gosta de copiar” tudo do mundo ocidental… e bem!, muitas vezes melhor… rs, essa manifestação também foi “adotada”. Se bem que, algumas, não tão bem copiadas. Explico.
Por exemplo, naquele país budista/xintoísta, lembro-me de que quando lá morei, não bem nas vésperas, mas exatamente no dia 24 de dezembro, ter ficado admirado ao ver, por todos os lados, nas ruas e vagões de metrô, cidadãos japoneses ao final de um dia de trabalho, cada qual com um bolo na mão.
Não resisti. Na primeira vez que vi isso, em 1985, estudando na Universidade Nagoya, perguntei a um colega japonês da faculdade. Estranhou minha pergunta. “Não é isso que o mundo todo faz nesse dia… reunir a família e, à meia-noite, cantar o Feliz Natal?”, respondeu-me.
Quase me estatelei ao chão! Até porque o dia 25 não é feriado no Japão (não era na época) e carregavam os bolos para comemorar a data e no dia seguinte voltavam ao trabalho!
E no Brasil, mais exatamente na comunidade nipo-brasileira?
Bom… talvez pelo DNA… somado à formação ocidental, do calor humano, é que haja tantas confraternizações, muitas das quais começando já em novembro. Além das formas.
Literalmente, bonenkai é a confraternização em si. E como tem! Recentemente, vi num grupo zap alguém recusando educadamente ao convite de outrem porque na mesma data teria o seu!
O Kouhaku é outra forma, no caso, aos cantores. Surgida no Japão, em 1945, após a Segunda Guerra Mundial (wikipedia), trata-se de uma disputa musical, de confraternização, entre equipes masculina e feminina.
Na comunidade, no Brasil, estamos em plena temporada. Começou em novembro. É muito divertido, bonito e compensador, se dentro desse espírito. Os protagonistas se produzem… e muito, para esses eventos.
Mas de tantos tipos de confraternização, se vacilar, Ufa$!… haja bolso! Ou seja, planejem! Como sugestão, por exemplo, neste Natal, deem de presente Kontos, Krônicas & Konflitos! Bom e barato… rs.
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