É, sim!! Apesar de na Krônica anterior chegar a afirmar que… “esse vírus não é tão mal assim”, e até pensar em repeti-la nesta. Não porque mereça, e não merece. Apenas para mostrar que é sempre possível reverter ou minimizar um mal, bem como tirar proveito dela. Senão, como explicar o… “há males que vem para bem”?!
Como ocorreu comigo, após passar temporada de dois anos na Universidade de Nagoya, aperfeiçoando-me um pouco mais em arquitetura… e em experiência de vida, vislumbrando retorno profícuo à minha profissão. Nesse período, esposa e filho pequeno me acompanharam.
Retornando, retomei a profissão associando-me a dois amigos engenheiros eletricistas para montar escritório em avenida de grande circulação.
Tudo ia muito bem, não fosse por um descuido que me inseriu na estatística da violência urbana no Brasil. Não havia passado nem dois anos. Chocado, quis sair do país novamente. Como o movimento decasségui havia recém começado, e éramos três, resolvi valer-me dele para voltarmos ao Japão, sem receio nenhum devido a três idas anteriores àquele país.
Em poucos meses já era o braço direito do dono da empresa de decasséguis e pelos 3,5 anos que durou minha estada nessa condição, no retorno, nasceu meu romance, Sonhos Que De Cá Segui (2 edições esgotadas). Ou… há mesmo males que vem para bem?
Pois bem… e o “mardito vírus”?! Com o longo confinamento, os instrumentos das redes sociais, tomaram conta de nós. Não nós, deles! Daí, a partir do contato com dois amigos de longa data em mesma empresa de antes dessa minha fase no Japão, de mais de trinta anos atrás, conversa vai, conversa vem, acabamos criando um grupo whatsapp para encontrarmos demais colegas daquela época, até porque o desligamento da maioria, daquela empresa, fora um tanto traumática.
Por isso o reencontro, mesmo que virtual, por esse grupo que já tem 33 amigos, todos daquela época, foi muito festejado, matando saudades imensas pela troca de comentários e imagens, sem contar as surpresas agradáveis com as novidades.
O vírus, ao menos, nos tornou mais pensadores. Né, não?!
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