Escrevo artigos semanais apenas após 1996 porque tinha outra profissão, e era… remunerada!… rs. Arquitetura, que me deu grande vivência e convivência com as mais variadas pessoas. Antes disso, também passei três longas temporadas diferentes no Japão.
A primeira, numa bolsa-estágio de sete meses; a segunda, bancada por mim mesmo, de dois anos, na Universidade de Nagoya; e, a terceira, de 3,5 anos, após também entrar na estatística da violência urbana no Brasil, que me fez retornar àquele país como decasségui.
Ao final, tudo isso serviu-me de respaldo para me tornar também escritor e poder abordar sobre os mais diversos temas nos artigos, mas sem invadir praias alheias, mesmo quando davam essa impressão…rs.
O rodeio foi para justificar o que tenho flagrado, neste já longo período de quarentena, de invasão em praias alheias por toda a mídia, pelas redes sociais e até pelos que deveriam ser os responsáveis por nossa segurança.
A histeria geral desde o início desse confinamento forçado, até hoje, tem a ver com isso. Todo mundo virando especialista, dando palpites indevidos; militantes de direita, centro ou esquerda com fake/trues news; e governantes e políticos, determinando medidas por contas próprias.
O assunto do momento é o medicamento imunomodulador hidroxicloroquina para combater o Covid-19. Os “especialistas da hora” voltaram com tudo.
O que não dá para entender é ver quem é da praia se negar a responder pelo uso de algo que o curou diante do quadro trágico que ocorre no mundo todo. Refiro-me ao infectologista Dr. David Uip, porque se a negativa foi por algum “rabo preso”, bastava então afirmar que o usou sim, mas que não fora o responsável direto por sua cura. Até porque pode ser verdade.
Ao contrário, o político Orlando Morando, prefeito de São Bernardo do Campo, que também chegou ao estado crítico da doença, além de confirmar o uso da cloroquina, defendeu de forma contundente o “cada macaco no seu galho”, com os verdadeiros especialistas opinando sobre medicamentos e ele, prefeito, cuidando apenas de administrar seu município.
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