Colunas Krônicas

Ídolos que se derreteram… para mim!

Ou… Façam o que eu falo, não o que eu faço!
Pois é. É o que justifica o título acima, devido a “eles” acabarem revelando, para mim, terem se enveredados por caminhos outros, opostos aos que me levaram a… idolatrá-los!
Mas começarei por um exemplo recente, até por isso fulminante. Se bem que encerrarei por outro… tanto quanto.
Começo, pois, por uma cantora japonesa que, apesar de veterana, só vim a conhecê-la porque minha esposa resolveu cantar uma de suas músicas, que achei linda… bem como a própria, pela foto no CD. Lindíssima!… rs.
Até descobrir a razão de sua beleza.
Com o boom online dos eventos de karaokê devido à pandemia, tive de cuidar da edição dos vídeos para minha esposa. Fui pesquisar sobre a cantora. Fizera cirurgia plástica na juventude e deu no que deu… na velhice: tudo repuxado e beiçuda. Horrível! Derreteu-se para mim. Nem deu tempo de se tornar meu ídolo… ai… ai…
Mas muito antes, cheguei a ter verdadeiros ídolos. Dos que deixaram este mundo antes mesmo de eu nascer, permaneceram como tais, mas dentre os contemporâneos, alguns acabaram se derretendo para mim! Não suas (?) obras, lógico!!
Quando jovem não perdia os programas musicais na TV (Astros do Disco, Prêmio Roquete Pinto, Almoço com as Estrelas, Festival da Canção, etc.). Por isso vi nascer o Tropicalismo, aliás, o que mais me marcou. Não à toa, até hoje, “Alegria, Alegria”, de Caetano Veloso, é um de meus hinos de vida… apesar dele.
Outros ícones dessa época também me pegaram de jeito, como Gilberto Gil e Chico Buarque. E eu tinha apenas 15/16 anos de idade. Mantenho suas (?) obras no coração, mas… Parece-me que se esqueceram das próprias (?) mensagens. Por isso, “derreteram-se” para mim!
Até mesmo FHC! Mas no caso dele não dá para afirmar o mesmo em relação às suas obras visto que o “molusco” também usou ações patrióticas para encobrir suas verdadeiras intenções. Né, não?!
Dentre os recentes que se derreteram, não me envergonho de citá-los: Reynaldo Azevedo, Joyce Hasselmann, Marco Antonio Villa, etc.
Para finalizar, conforme afirmei, o ainda mais fulminante… mesmo que desagrade amigos meus de direita (?): Olavo de Carvalho!
O engraçado é que nunca li obra alguma dele, assim como nunca me senti atraído a lê-las apesar de amigos cultos e críticos que respeito o apoiarem.
Minhas razões são até simplórias, conservadoríssimas, mas estão em mim! Nunca gostei de gente que fala palavrões gratuitamente e que fuma feito doido… em público. A propósito, uso palavrões em minhas obras e tive um amicíssimo que fumava 6 maços/dia (mais do que Olavo), mas nunca tête-à-tête conosco.
A gota d’água foi ler, recentemente, o post da esposa de um amigo contando sobre uma situação infeliz que tiveram, em 2014, da parte de Olavo e asseclas… “infernizaram meu Facebook e lotaram minha caixa eletrônica com xingamentos”, garantiu.
Ou seja, para mim… virou “ex” antes mesmo de chegar a sê-lo!

Silvio Sano

- ARQUITETO, pela Univ. Mackenzie (1974), tendo como auge o projeto executivo da arquibancada superior do Estádio Santa Cruz (Recife), em 1981/82; ESCRITOR (sete livros, um dos quais: Corinthians, 100 Anos - Gols Ilustrados); COLUNISTA e CHARGISTA, desde 1996; JORNALISTA, com MTb desde 2012; e, COMPOSITOR (haicais e versões em português de músicas estrangeiras);
- conhece o Japão por quatro óticas diferentes (bolsista, 1975; lua-de-mel, 1980; Univ. Nagoya, 1985/87; e. decasségui, 1989/92);
- um dos administradores dos sites Nikkeyweb e Portal Oriente-se.
- Palestrante (tema atual: Konflitos Nikkeis, mesmo após mais de um século);
- tem páginas no Facebook, Twitter, Instagram e canal no Youtube
- email: silvio.sano@yahoo.com

1 Comentário

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  • Concordo Silvio, muitos ídolos se derreteram. Com a maturidade deixamos a idolatria cega, para ponderar as ações vê, muitos dos que mencionou ocorreu isso. Infelizmente, FHC é um deles, mas na política as situações mudam as opiniões dos políticos e, assim segue. Conheci Olavo de Carvalho, pasme, no primeiro Fóro de São Paulo, no qual fui sem saber o que era, afinal havia sido convidado por força da posição que ocupava. Ele era vermelho, talvez verde por fora como um camaleão que muda sua cor para se proteger.
    Não me surpreendeu ao vê-lo ao lado do Presidente, a história explicará, espero.

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