Depois de longo e tenebroso inverno, ou seja, após justificadas 25 semanas.. rs, retomo os temas atuais neste espaço. E o faço com algo mais do que atual, que cresceu tanto quanto o “mardito vírus” que nos prendeu em nossas casas: os eventos virtuais!
Pois é. E no caso, dos concursos (taikai) de karaokê, com adesão tão maciça que até se tornou boom, a ponto de algumas associações realizadoras já esboçarem continuidade mesmo com o final definitivo do isolamento social. Ou seja, de não mais retomarem os presenciais, ao menos em sua totalidade.
A explicação está na praticidade aos participantes por poderem se apresentar de dentro de casa, além de poderem dar um toque de espetacularidade às suas apresentações pela inserção de cenários deslumbrantes atrás de si; e aos organizadores, por não mais necessitarem alugar espaços e nem formarem comissões para isso; sem contar os deslocamentos de casa ao local do evento.
Como, também para esses concursos, os cantores necessitam de treinamentos relativos, até os professores foram contemplados, tendo de aprender o uso desses aplicativos afins para os atenderem nesse período.
Outra consequência foi a iniciativa de alguns simpatizantes que criaram grupos de treinos orientativos, com disponibilização de professores capacitados para analisarem e corrigirem as performances dos cantores e prepará-los para os concursos.
Foi providencial e ocorrem semanalmente. Já os apresentei anteriormente e os cito novamente: Kanteokê (domingos, a partir das 15h), Online Karaokê (sábados, a partir das 17h) e Utacon (domingo, a partir das 10h).
Mas para não dizerem que só falei de flores neste meu retorno, lamento que alguns cantores tenham trazidos vícios dos presenciais do tipo “dependendo do jurado não participo”, esquecendo-se de que o verdadeiro aprendizado não vem apenas de elogios. Muitas vezes, aliás,… até pelo contrário!
O verdadeiro aprendizado vem da capacidade de discernimento às opiniões diversas… ou de jurados diversos.
É nesses grupos de treinos semanais que estão as oportunidades para mostrarem que esses vícios estão superados. E, cá pra nós, escolher jurados até para esses treinos é quase o mesmo que enganar a si próprio. Né, não?!
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