Pôxa! Desconfiava, mas não imaginava que a krônica passada, do prosseguimento dos eventos virtuais de karaokê pós pandemia, fosse causar certo impacto aos praticantes do karaokê.
Muitos, contaram-me favoráveis à volta dos presenciais pela glória de se poder subir ao palco e cantar a um público de verdade… além de ansiosos por reencontrar os amigos.
Pois é. As razões aos presenciais não eram apenas pelo simples cantar, que já é prazeroso, como também pela facilidade de se fazer amigos, muito além da competição em si, a tal ponto que a grande maioria até já os consideravam como programas dominicais.
Em especial aos mais idosos que antes, nos finais de semanas, só ficavam aguardando filhos e netos chegarem em suas casas, ou só os filhos para os levarem a algum passeio. Né, não?!
Daí a razão de já ter denominado o karaokê no meio da comunidade nipo-brasileira como um boom.
Por isso, depois de tanto tempo obrigatoriamente reclusos em casa, o natural seria mesmo ficarem ansiosos por poderem voltar a praticar aquilo que mais gostam… fora das quatro paredes.
Incentivos não faltam, visto que alguns matsuris (festivais culturais) já estão sendo realizados e até jogos de futebol com público de dezenas de milhares de pessoas estão liberados.
A própria UPK, entidade responsável pelas regionais de karaokê em todo estado de São Paulo, tomando a frente, anunciou o próximo Paulistão de forma híbrida, metade presencial, metade virtual… mas já ouvindo queixas, o que é natural, por se tratar de primeira experiência. Não pela realização, mas pelo formato, com determinação de quais categorias farão um ou outro.
Se bem que, a depender das determinações do Ministério da Saúde e data da realização, ainda há possibilidades de até ser totalmente presencial.
De qualquer forma, neste momento, qualquer iniciativa nesse sentido ainda é incerta devido aos organizadores necessitarem da plena adesão dos cantores porque, por mais que muitos desejem subir ao palco imediatamente, outros tantos só o farão quando tiverem 100% de certeza de não correrem riscos às suas saúdes.
Debate aberto…
Eu sou a favor da forma híbrida, apesar de não ter ideia do formato ainda. O Karaokê virtual acho que chegou para ficar, haja vista que atinge globalmente o número de participantes. Karaokê presencial exige um custo da organização e participantes, que não sei se nessa época de crise, caberá no bolso dos envolvidos. Então acho que essa modalidade virtual veio para ficar.