Se você é daquelas pessoas que não sabe dá dois passinhos pra lá, e dois passinhos pra cá, trava tudo, sem harmonia, sem compasso para um remelexo, não se preocupe você não está sozinho. Muita gente tem vontade de ir ao baile, mas por não saber dançar ou por não ter companhia, fica em casa. Mas de uns tempos para cá as coisas mudaram, os bailes deixaram de ser um divertimento peculiar da terceira idade. Muitos jovens deixaram de ir para as baladas de rock, para se dedicarem aos bailes, “dá uma mãozinha” para as pessoas que não saem do lugar, onde entra em cena o “Personal Dancer”, um profissional particular que dá aula de dança de salão em bailes e academias.
O bom exemplo é o jovem engenheiro da computação, Rodrigo Seisho Hanashiro uniu os projetos digitais com a dança de salão por influência de uma namorada, que era professora de dança. Pasme, o namoro acabou, porém ele não parou de dançar. O seu casamento com a dança foi tão forte, que ele criou a “Korus Equipe de Dança”, que hoje conta com uma equipe de 40 professores, e 120 alunos. Sua agenda se divide entre suas atividades de TI e as aulas em quatro associações japonesas em São Paulo.
“Tudo começou para acompanhar a namorada na academia no bairro da Saúde, e para estimular os amigos da faculdade”, admite Rodrigo. Segundo ele, sempre praticou esportes, mas a dança ficava sempre em segundo plano. Foi aprimorando, tomou gosto pela dança e se tornou um ‘pé de valsa’.
Quem quiser conhecer o moçoilo, ele circula em um dos treze endereços mais badalados de dança da cidade de São Paulo: Bolerando, Baile de Hokkaido, Baile da Magali, Bambu, Baile do Nikkei Cultural. Ele é o “Personal Dancer” mais requisitado nos bailes nikkeis, ele tem uma agenda cheia de aulas e bailes.
“Quem é apaixonado por dança, sabe como é gostoso conhecer novos ritmos e descobrir novas formas de se expressar com o corpo, não é verdade?”, garante Hanashiro.
A paulistana Mylena da Silva Reis é bancária, e nas horas vagas dá aula de dança de salão. “Meu maior desafio é ser mais participativa, sempre gostei de dançar e a parceria com o Rodrigo foi muito legal. Fizemos várias coreografias para desenvolver nas aulas com os alunos”, comenta Mylena.
O Ailton Inomata, que preside o Departamento de Dança de Salão, da Associação Okinawa de Vila Carrão tem uma turma superanimada o grupo “Okinawa Social Dance”, com mais de 300 alunos que são comandados pela equipe da “Korus Equipe de Dança”. “O grupo “Okinawa Social Dance” que já possui 60 pessoas, com 15 casais mais afinados em várias coreografias e figurinos, se apresentam em vários eventos e locais da comunidade okinawana, inclusive na Virada Cultural, Festival do Japão em São Paulo, Okinawa Fest”, explica Inomata.
“A dança é uma arte que reúne e harmoniza as pessoas, são prazerosas as aulas com o Rodrigo e sua equipe, fazemos o Tanjikai (comemoração de aniversariantes do mês), promovendo bem estar e fomentando qualidade de vida aos associados e participantes”, comemora Ailton Inomata e sua esposa Vera Lucia Tahira Inomata que também faz parte do grupo de dança.
Parabéns para Rodrigo Seisho Hanashiro san e sua equipe animada: penso que dançar é exercício muito útil e agradável!!