Para muitos as consequências provocadas pela pandemia têm sido desastrosas e, em alguns casos, até trágicas porque o ser humano, por ser um ente social, ao ser forçado a se afastar de semelhantes, sem preparo psicológico tem reações diversas.
Passado mais de um ano de reclusão social, já existem números reais sobre esses efeitos causados por ela. Realista como sou, por conhecer bem a postura do brasileiro nessas e em outras situações, bem como dos governantes, políticos e, agora, individualizando… ministros da justiça… rs, esses números não me surpreendem.
Então tratei de me cuidar. Minha esposa e eu, ficamos o máximo que pudemos em casa, mas sem extremismo. Ou seja, saímos, sim, às compras (mercado, feira e até shoppings) mas com o máximo de cuidado… e até caminhadas ousamos fazer.
Ao menos, o stress do isolamento ainda não nos atingiu, acho… rs. Estamos bem.
Mas como sabemos que nem todos pensam da mesma forma, apesar de se manifestarem fortes desejos de reencontros, resolvemos usar a máxima “do útil ao agradável”… às nossas caminhadas, “dando uma passadinha” nas casas de amigos que que moram ao longo de nossos trajetos.
Tem dado bons resultados.
Na primeira vez, colocamos como ponto de retorno a casa de um casal amigo que há muito não nos víamos. Pela alegria do reencontro estampada em nossos rostos, já compensou. No fim, até tiramos as máscaras por alguns segundos para a selfie à posteridade… rs.
Na segunda, o ponto de retorno foi uma feira onde, sabíamos, um conhecido do karaokê tinha uma banca e o encontramos. Antes, porém, no meio do caminho, “demos uma passadinha” na casa de outra amiga, que se mostrou feliz e até aliviada com nossa visita porque estava com problema grave em casa.
Nas terceira e quarta, os pontos de retornos foram casas de amigas de minha esposa que não se encontravam desde a época do colegial, há 47 anos. As alegrias foram tamanhas que também se arriscaram a tirar as máscaras por alguns minutos… à posteridade.
Pois é. Em tempo de pandemia, caminhadas assim fazem bem à saúde… e ao coração. Né, não?!
Deixe seu comentário