“Mais do que tentar obrigar uma igualdade, deveria se pensar em respeitar as diferenças”
A vida é cheia de paradoxos e parece que atualmente em nossa sociedade é necessário um grau maior para lhe dar com eles. “Ser” é muito diferente de “Ter” e nesta geração parece que a opinião sobre tudo tenha que estar 100% igual a de todos, sob a ameaça de poder se tornar um excluído, caso se mantenha o “diferente”.
É engraçado este tipo de atitude, já que o pressuposto desta “igualdade” seria exatamente que todas as pessoas tivessem o mesmo direito sobre tudo e que todas fossem iguais perante a lei e às regras. A ideia da inclusão neste caso faz o trabalho inverso e aquele que não compartilha das mesmas opiniões acaba tendo a sua “exclusão” social.
Acredito que o mais útil seria que todos observassem o valor do respeito, já que sem isso, não há como dialogar sobre direitos. O respeito às diferenças, principalmente em um país tão miscigenado como o Brasil faria muito mais sentido e com certeza evitaria muito mais conflitos.
No Budo (Caminho Marcial) o que impera sobre a agressividade e a letalidade das técnicas é sempre o respeito. E este respeito é que “doutrina” o praticante a ser uma pessoa melhor e mais útil à sociedade e não utilizar o que aprendeu de forma nociva. Assim, com o tempo, a pessoa pode se tornar menos agressiva, mais consciente, mais educada, mais disciplinada, menos estressada, menos inconsequente, mais benevolente, com maior valor aos princípios, à família e às pessoas ao redor.
O mundo precisa de pessoas melhores e cada um deve fazer a sua parte. O respeito é imprescindível em qualquer situação e cabe a nós assumir esta responsabilidade e sem usar a desculpa que a culpa é do outro. Comecemos hoje mesmo!!!!!
GANBARIMASHOU!!!!!
Concordando com Renshi-Shihan Akira Saito: “O respeito é imprescindível em qualquer situação.”
Teruko