Passadas duas semanas do início da invasão russa na Ucrânia, alguns leitores contaram-me que aguardavam por alguma abordagem minha a respeito.
Na verdade, como bem antes do início dela já tinha escrito uma krônica (O Ser Humano é algo que não deu certo?) que condenava os humanos por atrocidades desse tipo e ainda vivermos um momento de militância extrema que proliferou fake news de ambas as parte, para não correr o risco de fazer afirmações baseadas em informações falsas, cheguei a descartar opinar a respeito.
Como após surpreendentes duas semanas, a própria guerra e o debate continuam em alta, tentarei então abordá-la, mas pela associação ao escopo de minha krônica. Assim, mais como observador, fui buscar repercussões paralelas, principalmente pelas redes sociais, preciosas fontes de informações atualmente.
As primeiras, lógico, foram jargões contra guerras, quaisquer guerras! Tais como os apelos do tipo “Peace! Not war!”; a canção “Imagine”, de John Lennon; a exortação à paz de Charles Chaplin, no filme “O grande ditador”; a foto de um menino fazendo xixi nas rodas de um tanque de guerra; murais relativos de Kobra; etc., etc.
E não me escapou a declaração de Erich Hartmann, mas que fiz questão de “por meu dedo” (entre parênteses) antes de compartilhá-la: “A guerra é o lugar onde jovens que não se conhecem e não se odeiam, se matam por decisão de velhos (gananciosos) que se conhecem, se odeiam, mas não se matam!”
E como estava atento aos assuntos relativos, acabei descobrindo, no Youtube, o canal “Olga do Brasil”, de uma russa que viveu no Brasil por três anos. Assisti a apenas duas postagens dela, mas me chamou a atenção a que abordou sobre a vida dos russos em uma cidade distante 600 km de Moscou. O que vi foi degradante. E ela afirmou que em cidades mais afastadas e menores era ainda pior… sem contar os invernos rigorosos. Nada a ver com a guerra atual, até porque a postagem é de meses anterior à mesma, mas tudo a ver com o que afirmo na krônica.
De volta à guerra atual, pra finalizar, veio a público o papelão dos “meninos do MBL”, lá no front (?), para denegrir a imagem do Brasil ao mundo… e cá pra nós, para também reforçar o escopo de minha krônica. Né, não?!
Até porque, de meninos não têm nada e, por isso, inaceitável as posturas… de todos eles!, naquele ambiente de dor, fragilidade e horrivelmente dramático, sem contar que o que afirmaram ter ido fazer lá era possível fazê-lo sem sair do Brasil.
Mas daí, alguém me contestaria alegando que estou desconsiderando o lado positivo do ser humano. Não! Ao contrário! Por conhecer sua capacidade intelectual infinita é que, ao menos eu, não consigo “engolir” essas atrocidades ao próprio semelhante.
Ai… ai… esses seres humanos! Humanos?
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