20/09/1996
Eis aqui mais uma dica para algum candidato ao próximo sufrágio, ou mesmo uma ideia para as associações de bairros: SÍMBOLO DE BAIRRO!
Um símbolo ou uma bandeira gera, naturalmente, o regionalismo que gera a união e que, por conseguinte, gera a força!
O ideal seria que isso ocorresse desde o lar, como no Japão antigo, onde algumas famílias tinham seus próprios brasões.
Assim, mesmo quando um irmão não se dava com o outro, uniam-se pela família, em caso de contra outra… ou uma família com outra, em prol do bairro. Ou um bairro com outro, pela cidade. E assim por diante.
O propósito é incutir nos cidadãos, mesmo que de forma indireta, o espírito regionalista, pois a partir do momento que uma pessoa “veste a bandeira” o espírito se transforma! Muda mesmo!!
O que, proporcionalmente a um país ou… nação, chama-se: NACIONALISMO!
Só assim as conquistas de bens comuns partiriam de iniciativas coletivas e não de líderes isolados, de interesses suspeitos.
Trata-se de um detalhe pequeno, esse do símbolo, mas que provoca, em cadeia, resultados surpreendentes. Basta ver a recuperação do Japão no pós-guerra.
Lá, a partir das cidades de médio porte, em todas, sem exceção, todos os bairros têm seus símbolos, sem contar que todas as escolas do país, desde o 1º grau, também sem exceção, tem os seus, e até hinos, sempre presentes nas competições esportivas e culturais.
Um bairro que tem sua bandeira, começa por ter mais orgulho das atividades e benefícios que traz à comunidade tratando-os com mais carinho e respeito.
Como um hospital, uma creche, uma escola modelo, uma praça limpa e higiênica, um policiamento exemplar, etc.
Outro bairro que também tem o “seu orgulho”, passa a querer suplantar o vizinhos nesses aspectos. E assim, igualmente, outros bairros, de forma que saem beneficiados todos os seus cidadãos.
Mas quando esse tipo de atitude se transforma numa característica de um povo, o resultado só pode ser o engrandecimento de uma Nação… algo que parece faltar nesse nosso Brasil.
E então, senhores candidatos, alguém se habilita?!
(Escrevi essa Nipônica há 25 anos, mas constatei o fato há mais de 35. Por ser algo tradicional e inerente no japonês,
ainda prevalece. Afirmo com convicção porque testemunhei vários exemplos relativos, por meu filho
que estudou em escola fundamental naquele país. A escola dele tinha bandeira e hino e
mesmo em simples jogos amistosos interescolas esses elementos e
os alunos compareciam de forma maciça e atuante!)
Deixe seu comentário