Uma das evidências dessa pandemia foi nos fazer refletir sobre nós mesmos. Exame de consciência, arrependimentos por atos passados, promessa de regeneração, etc. e até afirmações sobre retomar novos rumos.
Parece muito bonito isso, mas pensando bem, e olhando para trás a esses mesmos momentos de pandemia ocorridos no passado, lendo pensadores, poetas, intelectuais da época, percebe-se que sempre houve essas mesmas reflexões citadas no parágrafo anterior.
Mudou algo? Não! Nesses períodos pós pandemias anteriores sempre houve guerras entre países e após a última, da gripe espanhola, houve duas mundiais, com a primeira ocorrendo simultaneamente, mas proibida de ser noticiada nos países em guerra; e a segunda, mesmo após essas reflexões… humanitárias, com a desculpa da genética. Pode?
Pois é. Algo que sempre me chamou a atenção na História da Humanidade foi o fato de sempre haver disputas (guerras) entre poderosos… com matança de cidadãos comuns, diferentemente dos animais irracionais (?) que só matam por sobrevivência, e raramente os próprios semelhantes.
Daí, nesse contexto, comecei a reparar nas grandes descobertas arqueológicas que, na infância, me empolgavam pela grandiosidade de feitos passados, levando-me a admirar a capacidade imensurável de nós, humanos.
Ou seja, no começo essas descobertas me impressionaram sim… até chegar nos detalhes. Navios de guerras naufragados, artefatos de guerras, esqueletos com sinais de torturas, até chegarem às tumbas coletivas… pré-históricas.
Como se não bastasse, múmias em posições claras de sacrifícios também foram encontradas, confirmando ser muito antigo esse tipo de ato… bíblico até. Estão lá, nos livros sagrados.
E se a história da criação é verdadeira, desde Adão e Eva já existia o pecado, o ciúme (Caim e Abel), a inveja, a ganância, etc., sem contar sacrifícios de animais, e até de humanos (crianças), em troca de uma graça divina.
Daí… como se surpreender com atos desses nossos políticos não se importando com a morte de seres humanos desde que “os deles” estejam garantidos? Né, não?!
Caro Silvio, triste reflexão… Mas ainda tenho esperança na humanidade e nas boas pessoas, incluindo, claro, você. Abraço forte!