No final do ano passado, e mesmo no início deste, usei tanto o contexto dessa mensagem que, acho, virou um mantra para mim. E como o associei ao animal que representa o ano em questão, no calendário japonês (chinês), resolvi reproduzir essas mesmas ilustrações, mas com escrita em japonês, para socializar meu fervoroso desejo também aos amigos japoneses. Foi bem aceito por eles.
Em português cheguei a estender meu voto à Humanidade porque é também o que desejo, lógico, mas fi-lo apenas em japonês, além do português, devido ao tema ser originário deles.
Se formos analisar bem minha atitude cartunista no cartão, tem algo de bem brasileiro aí, qual seja, de fazer humor até nas desgraças. Mas é também sério por se tratar do mais grave problema global da atualidade.
Desde 1976, um ano após minha primeira estada no Japão, via bolsa-estágio da Província de Mie, tenho enviado todos os anos, sem falta, a parentes e amigos japoneses que fiz lá, mas também a parentes e amigos de cá, cartões de Natal e Ano Novo nesse formato temático. Isso, até a era digital chegar, quando fui reduzindo aos poucos os de papel, não apena$ pela praticidade do digital… r$r$.
De qualquer forma, nos quarenta e quatro anos desse tipo de correspondência, nunca iria imaginar que viesse a usar tema tão letal à humanidade em algum deles. Até fui rever, em meu arquivo/ baú, todos os anteriores, mas não encontrei nenhum nem próximo disso. Também pudera, já que sempre os fiz, como todo mundo faz, enviando votos de felicidade e prosperidade… com alegria.
Opa?! O deste, não?! Lógico que também! Até porque, pela primeira vez, é o único desejo comum a todos! E também com alegria, como nos anteriores, com a diferença de que, aos de antes a alegria era parceira nos votos, enquanto ao deste ano, é consequência. Ou seja, só ocorrendo após a consumação dos votos… ou, do “atropelamento”.
Para que isso realmente ocorra é necessário que também nos tornemos protagonistas do ato, dando uma mãozinha aos “bois”, a começar pela obediência irrestrita aos protocolos de saúde. Né, não?!
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