Tendo em vista Krônicas passadas, somadas à minha manifestação em rede social revelando antecipadamente meu voto, e a um candidato nikkei, duas coisas raras em meu histórico (revelar o voto e votar em nikkei!), alguns leitores… e eleitores da comunidade nipo-brasileira, por certo, estariam aguardando minha manifestação, nesta, sobre os desempenhos dos políticos nikkeis, especialmente ao caso de São Paulo. Né, não?!
Pois bem, naquela rede social, fiz a revelação como cidadão comum, mas não a razão, que a justifiquei como jornalista, de forma neutra (individualmente, “o eleitor nikkei não tem obrigação de votar em candidato nikkei“ ou, ampliando, “nenhum eleitor brasileiro tem obrigação de votar em candidato amigo”) e contundente (mas, “as entidades líderes e associações de modo geral, que sempre imputam aos eleitos a obrigação de as ajudarem, sim, têm a obrigação de fazerem campanhas persuasivas para eleger o máximo de candidatos nikkeis”).
Apesar de três eleitos e, finalmente, até com folga, ainda penso que não teve a mão das entidades para isso, e que os méritos dessa tripla conquista foram mais deles próprios, por suas visíveis e úteis gestões ao longo dos anos, não apenas às suas comunidades como ao próprio município, ao qual foram verdadeiramente eleitos.
Até pensaria diferentemente se os números dos não eleitos, quarenta a cinquenta mil votos, tivessem sido aproveitados em prol dela, já que daria para eleger mais dois ou contemplar esses mesmo três com números arrasadores. Não foi o que ocorreu.
Por isso deixarei esse debate para outra oportunidade visto que teremos um segundo turno ao executivo municipal que poderá ser trágico a nós mesmos: tiro pela culatra dependendo de como colocar a bala (voto) no cano (urna).
Fazendo o exercício de reflexão para esse momento, olhando para a história dos dois candidatos, não há opção: correr o risco de ter sua propriedade invadida e ver plantações destruídas ou, exercer verdadeiramente, e finalmente, seu papel de cidadão brasileiro para impedir corruptos em ação.
Votar nulo ou em branco é ser cúmplice de uma das partes por contemplar a proporcionalidade.
A escolha é sua!
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