Os idosos, agora também, com a mão na massa…

Quando foi realizado o Kouhaku Aniversário Virtual Terumi Takano, no dia 18 de outubro, assistindo à transmissão excepcional gerada pelo BKC Produções Eventos, mas nem tanto por ela, conclui que alguns desses eventos virtuais poderão prosseguir mesmo após o encerramento do isolamento social provocado pela pandemia… pela qualidade cada vez melhor, e pela praticidade.
A razão é porque grande parte dos cantores que participaram desse valeram-se do momento para gravarem suas performances, com resultados que os impressionaram porque se viram como verdadeiros artistas, em especial os mais idosos. Quase 90% dos 120 cantores participantes eram do grupo de risco e 50% de todos se apresentaram dessa forma.
Mas… ou seja, 50% gravaram seus próprios vídeos, ou por si só ou com a ajuda de parentes e amigos, o que já é algo fantástico se levarmos em conta que, no início da pandemia, boa parte dos de risco não tinha domínio pleno nem mesmo de seus celulares.
Os treinos semanais realizados pelo KanteOkê UPK, moda do momento no meio karaokê, que é aberto a todos independentemente de pertencerem a alguma associação dessa entidade, contribuiu muito para isso, mas ainda é possível observar dificuldades não apenas nos idosos em lidar com essa nova modalidade. E nesse caso ainda, do KanteOkê, porque é ao vivo e não pré-gravado para depois ser enviado à maioria desses eventos virtuais atuais.
No último final de semana ocorreu o 1º Taikai de Karaokê Virtual Alexandre Hayafuji com impressionante número de 702 cantores inscritos. Pela quantidade de participantes não ousei quantificar… rs, mas, grosso modo, deu para perceber nova prevalência dos do grupo de risco, se bem que em proporção menor. Chuto 60% a 40% para esses.
E o que impressionou dessa vez, em novo chute, foi a proporção muito maior dos que não se valeram do tal Chroma Key para fazer seus cenários cinematográficos… rs. Talvez pelo fato de ser taikai e não kouhaku. Chuto novamente, de 75% a 80%!
Ou seja, a grande maioria está botando a mão na massa, inclusive os idosos, não importa como. Né, não?!