Antes de a pandemia chegar, mesmo sem entender de tecnologia, graças a instrumentos como o Youtube, muitas pessoas já postavam vídeos, individualmente ou em grupos, para marketing ou simplesmente para satisfazer egos.
A maioria por esse instrumento porque era prático tanto para especialistas postarem tutoriais de aplicativos, como para simples cidadãs postarem, por exemplo… “A horta do Ditian” (das mais populares, atualmente).
As redes sociais como Orkut, Facebook, Twitter, Whatsapp e, recentemente, Instagram, surgiram, inicialmente, de acordo como eram chamadas, para simples comunicação social por troca de mensagens.
O sucesso do Youtube e a tecnologia em alta fizeram com que essas redes passassem a oferecer iguais possibilidades de inteiração de forma que, hoje, se equivalem tecnologicamente. E a comunidade nipo-brasileira, considerada a mais “ferro” de todas, não poderia ficar à margem.
Tão logo teve início o isolamento social, os do ego foram os primeiros a postar vídeos e torna-los públicos. Em seguida vieram as Lives independentes, dentre as quais, destaco a da Isinha (Angelaísa Gote), campeã de karaokê, simpática e desenvolta, o que facilitou sua realização.
Mas… e os cidadãos comuns, sem motivação, o que fariam nesse período de confinamento?
Já contei nas Krônicas anteriores que, para eles, a Regional ABCD Bx Santista, UCEG e a Liga Centro Oeste, valendo-se desses instrumentos, realizaram eventos virtuais de karaokê contemplando-os e os motivando à vida novamente. Alguns idosos até passaram a treinar todos os dias devido a isso.
O pulo do gato foi não terem se restringido ao karaokê. Já realizaram um matsuri, (Tanabata Virtual Yorokobi) e a pioneira ABCD foi além, com uma Live para debater a própria pandemia, trazendo especialistas à mesa e, outra, com conhecidos que contraíram o vírus, mas se recuperaram, para contarem a realidade desse mal.
A própria Isinha, com novo formato, trouxe jovens para discutirem o futuro das associações e de suas conquistas diante de diretorias antigas.
É a comunidade aprendendo a usar a tecnologia em tudo e em prol de todos. Né, não?!
Deixe seu comentário