Pois é, que é “mardito”… esse vírus é, sim! Mas também, que veio para fazer a Humanidade refletir sobre o que tem “aprontado” em toda sua história, assim como a cada humanozinho (?)… rs, sobre sua própria.
Esta afirmação não é inédita visto que, após quatro meses de isolamento social, muita gente já se manifestou igualmente, cada um por sua forma de ver tal situação.
Outra afirmação não inédita é a de o vírus não ter diferenciado ninguém, independentemente de posição social, etnia, religião, etc., e com recomendação ao isolamento pleno como o ideal.
Para a maioria isso tem ocorrido, principalmente aos do grupo de risco, no qual me incluo. Mas eu, por minha maneira de ser, já com variedade de atividades, tipo home office, não seria afetado psicologicamente por longa que fosse a reclusão. Tampouco minha esposa, porque “mexo” muito com ela… rs… e ela se mexe bem também. Ainda bem…
Mas… e os que não? Como passariam suas “longas” 24 horas presos em casa, todos os dias?!
Já sabíamos, antes da pandemia, como o cotidiano afeta quem não pratica atividades extraordinárias para torna-lo não estressante. O Japão do consumismo explícito, do cotidiano forte e muito igual à maioria, que o diga. Tanto que o recordista do mercado musical naquele país ainda é Oyoge Taiyaki-kun (1975), que aborda exatamente essa vontade de romper com o cotidiano.
Por que trago o assunto se o afirmo não ser novidade?
Porque, após tanto tempo de confinamento, a carência de atividades a muita gente, para mim, já é explícita. Na Krônica anterior insinuei essa possibilidade devido ao sucesso que vinham tendo os recentes eventos virtuais que contemplavam até os que não tinha como fazer algum lazer, reclusos!
O primeiro sinal veio a menos de 24 horas após ter postado reportagem sobre o I Karaokê Taikai Virtual da UCEG, pelas mais de 200 visualizações! Cinco dias depois, já tem mais de 500! A consolidação… ontem, 40 minutos após a do I Otokoonna Soretomo Onnaotoko (Homem… mulher, Ops?… Mulher… homem?) Virtual, com 39 visualizações! Uma por minuto?!
Pelo visto, o mundo pode não acabar mesmo aos “carentes” presos em casa!! Né, não?!
Deixe seu comentário