E o “Mardito Vírus”, veja só, continua surpreendendo… para o bem!
Pois é, em tempos de alta tecnologia da informação (TI) o confinamento forçado, na verdade, acabou sendo benéfico aos que tem domínio dela porque puderam tirar proveito disso, além de contemplarem gregos e troianos. Por isso vídeos interativos e Lives estão começando até a se banalizar.
Também nesse aspecto o vírus não distinguiu ricos de pobres, famosos de “simples mortais”, etc., porque basta apenas dominar um pouco a tecnologia e usá-la de modo adequado, individual ou coletivamente, para tornar público seus feitos. Por isso, com até mesmo leigos “botando a mão” nos aplicativos relativos, vídeos e Lives explodiram!
Mas como sempre algumas parcelas da população não têm esse privilégio, o que se poderia esperar eram dias sombrios nesse período de reclusão para elas.
Não aos praticantes do karaokê da comunidade nipo-brasileira! Daqueles que participavam dos inúmeros concursos de finais de semanas, cuja maioria é composta por adultos e idosos. Para se ter ideia de como isso os impactou, desde março, apenas em São Paulo, setenta concursos foram cancelados!
Nunca lhes passariam pela cabeça participar desses eventos interativos virtuais, até que o nikkei Paulo Watari, que desde criança gostava de criar jogos com normas e regulamentos, juntando o agradável ao útil, fazendo uso do whatsapp, que já faz parte do nosso cotidiano, resolveu montar pequenos eventos de karaokê a partir dos membros de sua regional ABCD Bx Santista. No último, cem participaram dele, muitos dos quais idosos, alguns com mais de 80 anos. Bem como crianças!
Uma ideia simples, parecendo óbvia hoje, porque lhe bastava orientá-los a como postar seus vídeos, no momento certo, segundo suas normas e regulamentos… ou, no caso de ao vivo, como a UCEG (Guarulhos) testou via Google Meet, pelas mãos da coordenadora Margarida Saiki.
Um tremendo incentivo às demais associações, não apenas de karaokês, para que também descubram formas de manterem seus “simples mortais” em atividade, além de os motivarem à vida.
Né, não?!
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