No começo, exatamente pelo que o brasileiro é, do tal jeitinho, da malandragem, do levar tudo na brincadeira, etc., achei que esse confinamento imposto pelo “Mardito Vírus”, não daria certo. Mas ao contrário, passado duas semanas, surpreendentemente, concluo o contrário. E pior… de que exatamente por essas características é que está dando certo e que encerraremos essa reclusão forçada e eliminaremos o mal mais cedo do que imaginávamos.
Algumas estatísticas internacionais, até já indicam que o Brasil tem enfrentado a pandemia melhor do que muitos países europeus.
No começo parecia que não daria certo mesmo. Afinal era algo jamais experimentado no país… e no mundo! Tanto, que também vacilei muito para cancelar uma viagem ao exterior que ocorreria em maio.
Aliás, só me decidi após ver toda essa movimentação dos brasileiros de modo geral, no sentido de uma prevenção pra valer mesmo.
Agora, em relação à afirmação de estar dando certo devido a eles, é baseada no que tenho observado nas redes sociais desde então. Mesmo com toda essa “bagunça geral” (nas redes) por culpa de militantes de ambos os lados, está claro… para mim, que a população vai encarando a reclusão muito bem, numa boa, inventando formas de se passar o tempo, o que para o criativo brasileiro não é problema.
Recomendações sérias vão em tom de brincadeira, como a “do caminhão recolhendo idosos na rua para fazer sabão”, ou a do “hoje vou sair de casa por ser minha vez de levar o lixo. Nem sei que roupa usar!”, etc. Ou seja, na brincadeira vão ficando em casa.
Sem contar os compartilhamentos de ajuda para confecções de máscaras, mesmo que tecnicamente inseguras, valendo mais a intenção; ou o auxílio excepcional da tecnologia da informação, que já permitia vídeos conferências, agora, usado também para eventos culturais coletivos sem sair de casa, como um grupo de dança realizou, recentemente, convidando as pessoas a dançarem conjuntamente num horário marcado. E assim por diante.
Sempre reclamei de os brasileiros “levarem tudo na brincadeira”, mas desta vez podem ter razão. Né, não?!
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