Colunas Krônicas

KRÔNICAS: Olavo de Carvalho, um amigo escritor e uma criança

Reprodução Facebook

Vixe?! Na primeira Krônica do ano trouxe o papa e, agora… Olavo de Carvalho? Não! Não pretendo, neste ano, seguir a linha da polêmica, até porque na do papa não o fui, e nesta não o serei. Como sempre, apenas trago reflexões, mesmo a temas ou personagens polêmicos.
Pois é. Tão logo Heloísa de Carvalho, filha de Olavo, anunciou o pré-lançamento do livro sobre seu pai, na segunda quinzena de dezembro, remetendo-me a fatos longínquos do passado, de pronto, determinei que seria meu primeiro tema do ano, até que, no dia 31… o papa foi dar aqueles tapas na mão da fiel chinesa, né. Troquei o tema!
Não se trata de ser ou não bolsonarista, apesar de o leitor saber que sempre fui anti-petralha, anti-Lula. Também não sou olavista! Muito pelo contrário. Aliás, desde muito antes Bolsonaro até cogitar ser candidato a presidente.
Não vejo problemas em falar sobre Olavo, mesmo sem nunca ter lido nenhuma de suas obras e nem tampouco por não pretender ler as revelações de sua filha. Até porque, como na do papa, eles, pai e filha, apenas serão associados a este contexto.
Pois bem. Nunca gostei de extremo nenhum, nem para o mal, mas também, nem para o bem. Da mesma forma nunca gostei de usos exagerados fora de contexto. No caso, aqui, palavrões, se é que me entendem… rs.
Explico. Muitos anos atrás, um amigo escritor pediu-me para ler sua “boneca” (rascunho de livro), em primeira mão, antes de ser publicado. Li-a com satisfação. Ao lhe devolver, na casa dele, além de comentários gerais resolvi adverti-lo sobre os exageros no uso de palavrões, no que me refutou afirmando ser normal no dia-a-dia. Antes de contestá-lo, a irmã dele veio até nós e, ambos, diante de mim, trocaram longo diálogo repleto de… palavrões. Entendi… o caso dele.
Bem muito antes ainda, num jogo de futsal de uma das empresas que trabalhei, num certo momento, uma garotinha de seis ou sete anos gritou bem alto: “PQP!”, literalmente! Todos deram risadas porque seu pai tinha acabado de perder um gol escancarado!! Não vi nenhum semblante horrorizado com a atitude dela.
Preciso desenhar?!

Silvio Sano

- ARQUITETO, pela Univ. Mackenzie (1974), tendo como auge o projeto executivo da arquibancada superior do Estádio Santa Cruz (Recife), em 1981/82; ESCRITOR (sete livros, um dos quais: Corinthians, 100 Anos - Gols Ilustrados); COLUNISTA e CHARGISTA, desde 1996; JORNALISTA, com MTb desde 2012; e, COMPOSITOR (haicais e versões em português de músicas estrangeiras);
- conhece o Japão por quatro óticas diferentes (bolsista, 1975; lua-de-mel, 1980; Univ. Nagoya, 1985/87; e. decasségui, 1989/92);
- um dos administradores dos sites Nikkeyweb e Portal Oriente-se.
- Palestrante (tema atual: Konflitos Nikkeis, mesmo após mais de um século);
- tem páginas no Facebook, Twitter, Instagram e canal no Youtube
- email: silvio.sano@yahoo.com

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