Eu também ando muito de metrô porque sempre que posso opto por esse prático meio de transporte. Mas lógico que o tema principal não é sobre mim. Até porque bilionário não sou, aliás, nem tampouco milionário… rs e porque a reportagem que li é a de que ele o faz todos os dias, de casa para o trabalho e vice-versa. Minha esposa também o faz, mas porque é aposentada e pode utilizar aquele passe do idos… ui!! Levei um beliscão!
Mas o maior investidor do Brasil, dono de R$ 2 bilhões, com sua história, prova que não é pão duro, mas extraordinário estrategista. Andar de metrô, que o faz desde sempre, ele que tem 80 anos e na juventude morou em cortiço, é apenas um dos itens de seu lema “Dinheiro serve para fazer mais dinheiro… não para se gastar”, gostem uns, não gostem outros.
Por que o trouxe aqui? Porque no Japão “milionário” (simbólico, bem entendido) isso é comum em todos os escalões e as redes de transportes coletivos serem suficientes em cidades de todos os portes e extremamente pontuais.
Mas não apenas por isso, retomo a questão do “não exemplar, mas devido a”… também multas altíssimas e não impunidades praticadas naquele país, porque diferenças de classes econômicas e sociais também existem por lá.
Isso fica claro quando um japonês tem um casamento ou um happyhour com amigos, e sabe que vai “rolar” bebidas alcoólicas. Como eles adoram sakê e parece saberem que não têm controle, já vão de metrô, algum transporte coletivo, ou táxi (Uber).
Aliás, já contei, aqui, que isso até gerou nova fonte de trabalho naquele país, criando os motoristas para esse tipo de atendimento. Quando o japonês sai de carro a esses compromissos, antes, liga para uma dessas empresas para lhe enviarem um a tal hora para busca-lo a fim de deixa-lo em sua casa, “são e salvo”.
Por isso, no Japão, em cidades grandes, nada a estranhar se verem um casal com roupas sociais e pacote na mão dentro de um vagão do metrô, cena inimaginável por aqui.
Se bem que no Brasil outra razão prevalece: a do orgulho dos que se acham! Eu?! Andar de metrô?! Never!!
Né, não?!
Bom dia querido Silvio san,
Tens toda a razão o brasileiro é bem orgulhoso, talvez faça parte da nossa cultura “pobre e orgulhoso”
Super legal o texto.
Cida e Shinji Yonamine