Agora o público tem mais um motivo para visitar o Museu Histórico da Imigração Japonesa no Brasil – MHIJB no bairro da Liberdade em São Paulo, de cara nova e com tecnologia de ponta, mais atraente o museu reúne maior acervo e referência da cultura japonesa fora do Japão. Localizado no número 381 da Rua São Joaquim, o museu ocupa três andares do prédio da Sociedade Brasileira de Cultura Japonesa e de Assistência Social, essa foi à primeira vez de restauração e renovação total do museu em seus 41 anos de atividades.
Na tarde de terça-feira (30), no 8º andar na sede do Bunkyo (Sociedade Brasileira de Cultura Japonesa) a cerimônia de reinauguração do Museu Histórico da Imigração Japonesa no Brasil, com a presença de autoridades, empresários e convidados, recepcionados pelo recém-empossado presidente do Bunkyo Renato Ishikawa. Para homenagear a nova era, “Reiwa” foi inaugurada no 9º andar uma nova exposição de fotos e vídeos do Imperador Akihito e da Imperatriz Michiko, que visitaram o Brasil em três ocasiões, inclusive para a inauguração do museu em 1978.
O Presidente Roberto Nishio e Vice–Presidente da Comissão de Administração do Museu Histórico da Imigração Japonesa no Brasil, Lídia Reiko Yamashita foram unânimes em dizer que a reinauguração do museu marca, explica um legado, de parceria com o setor privado como a Honda do Brasil, AGC Vidros Brasil, Morumbi Administração e Desenvolvimento, Toyota, Banco MUFG do Brasil, Nippon Steel, Mitsui & CO Brasil S.A., Grupo Aisin, Mitsubishi Corporation, Construtora Toda do Brasil, Mitsbishi Eletric, Mitsubishi Heavy Industries, Kumon, Marubeni, Itochu, Casio do Brasil, NTT do Brasil, Sojitz do Brasil, Hitachi, Sumitomo Corporation do Brasil, Banco Sumitomo Mitsui Brasileiro S.A., Yusen Logistics do Brasil, TRBR Indústria e Comércio, GDBR, Hoss Construtora, Claudio Kurita, Azbil do Brasil, Kanjiko do Brasil, JX Nippon OIL & Energy do Brasil, Sompo Seguros, JTEKT Coporation & Koyo Rolamentos do Brasil, Mayekawa do Brasil, Brother, Itochu Brasil, Fast Shop, Vix Autoport, Shigeyuki Inoue e Wakino Inoue e doações individuais anônimas, arrecadaram cerca de 3,4 milhões de reais para as benfeitorias e modernização das instalações do museu.
“As obras envolveram o 7º e o 8º andares do museu visando aumentar a segurança, iluminação, com novo cenário e tecnologia de ponta, propondo conforto ao visitante e dar o melhor destaque possível para o acervo que passou por uma grande renovação”, concluiu Roberto Nishio agradecendo aos esforços incansáveis do seu antecessor falecido Ignácio Tadayoshi Moriguchi.
“Temos muito orgulho de abrigar um museu que é referência para a preservação e memória da história dos imigrantes japoneses no Brasil. Além da exposição de objetos centenários que fazem parte da trajetória deste povo, criamos nas nossas instalações ambientes e interações lúdicas, responsáveis por transportar o visitante à vida e costumes da colônia nipônica no Brasil no século 20”, enfatiza Lidia Yamashita, vice-presidente da Comissão de Administração do Museu Histórico da Imigração Japonesa.
O destaque está na qualidade das luzes com filtro que valoriza as peças e objetos do acervo, as vitrines com novo cenário, ar condicionado, elevador, multimídias, sonorizações e cabine de bilheteria essas foram às modernizações e inovações que os visitantes vão encontrar no museu, além do riquíssimo acervo em detalhes, a cenografia e muita história para conhecer e desbravar o ambiente emerge o visitante a uma viagem ao passado da vida dos imigrantes no campo. Sua história se mistura com o crescimento e desenvolvimento do Brasil, principalmente no século 20, período marcado pela imigração de milhares de japoneses, que buscavam uma oportunidade de trabalho e vida melhor.
A data marca também a abertura de uma exposição de fotos do Imperador Akihito e da Imperatriz Michiko, nas três visitas que fizeram ao Brasil, inclusive para a inauguração do Museu em 1978. O espaço abriga ainda dois raros quadros com retratos das suas majestades em trajes de gala.
O acervo do Museu conta com mais de 100 mil conteúdos entre objetos, documentos e fotos em exposição e em arquivo. São 1.350 metros quadrados de área exclusiva aos visitantes, que chegam a 2 mil por mês e 450 metros quadrados de reserva técnica e administração. Este é o maior museu do país dedicado a este capítulo da história do Brasil.
Deixe seu comentário