Pois é, caríssimo leitor, a mim também não agrada repetir assuntos, mas, ao menos, ninguém poderá dizer que não tentei contribuir para que o movimento atinja seus propósitos… que também eram meus desde há quase vinte anos… rs. Para quem não entendeu leia os artigos, partes I e II.
Resolvi retomá-lo porque, conforme afirmei no II, se eu, que sou eu, recebi algumas mensagens via rede social e contatos pessoais de apoio ao movimento, imaginava que Hatiro Shimomoto, seu criador, tivesse recebido bem muito mais. Mas… estranho, não tenho visto ou ouvido repercussões, o que vem corroborar o que tenho escrito sobre desagregação da comunidade nipo-brasileira e desinteresse ao bem comum.
Mas também tenho afirmado que a culpa não é plenamente dela, mas de suas lideranças, principalmente dos bunkyôs que não cumprem o papel de apresentarem à sociedade brasileira o quanto sua comunidade poderia ser útil, e até fundamental, ao futuro da Nação, ainda mais neste país formado por mais de 60 nacionalidades imigrantes.
Por isso até já tive oportunidade de fazer associação a uma delas para ilustrar essa afirmação. No caso, com a comunidade judia, de quase quatrocentas mil pessoas, em comparação à nossa, de mais de um milhão e duzentas, que atrai aos seus eventos as principais personalidades do país, inclusive o presidente.
Já tivemos essa fase, não temos mais. Meu exemplo, foi devido a FHC, na época presidente, ter cancelado, em cima da hora, sua presença a um grande evento da comunidade porque, ao contrário, aos dos da judia, eles clamam para serem convidados!
É preciso por essa mesma vontade neles aos da comunidade. E não é por falta de eventos, nem tamanho, nem popularidade, conforme os festivais do Japão e grandes omatsuris demonstram… nem por falta de confiança porque, ao contrário, o nipo-brasileiro é muito respeitado em todos os aspectos.
Ou seja, falta corporativismo, tal qual na judia, e tendo a favor ser mais aberta e melhor relacionada com a sociedade brasileira. Falta só mostrar que é instrumento poderoso à Nação.
A quem cabe isso?!
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