Com mais de vinte anos escrevendo artigos, lógico que já abordei o assunto… só não tendo como palco o Brasil! Aliás, das vezes que o abordei, até pelo escopo desta seção, as associações eram sempre ao Japão e Brasil, mesmo ocorrendo em outros países… desenvolvidos. Por isso os encerrava afirmando que dificilmente ocorreria em nosso país.
Antes de tudo, como das outras vezes, sempre deixei claro nunca pretender “invadir praia alheia”… e que comentava como leigo observador por passagens in loco nesses países… desenvolvidos.
Sim! Esta é a razão de minha conclusão não técnica!
Pois bem. Desde que pela primeira vez fui ao Japão, em 1975, como bolsista-estagiário, além de observar os japoneses no dia-a-dia, assistia muito à TV para melhorar meu japonês ainda fraco, mas o suficiente para captar dados e formar, em mim, o perfil do japonês.
O que mais me impactou foi ver como programas de TV do tipo mundo cão e pastelão eram muito populares naquele país… desenvolvido! E em horários nobres! Conclui que, por terem de tudo e sem preocupações econômicas, o cotidiano deles devia ser sem graça e, até por isso, propício a seitas fanáticas proliferarem. Vide Aun Shinrinkyo, de Shoko Asahara.
Bom… meu retorno ao Brasil durou três meses porque, com uma mochila nas costas, resolvi passar por quinze países, dentre os quais os EUA, por quase duas semanas, mas suficiente para observar os americanos e sua programação de TV. Idem: mundo cão e pastelão!
Lá também tem seitas fanáticas e serial killer com suicídio no final. Vide Jim Jones.
Pela passagem aos demais quatorze países… não desenvolvidos, da América Latina, e conhecendo meu Brasil, sempre achei que essa tragédia de Campinas nunca ocorreria! Ledo engano!
Até o momento que escrevo não foram divulgadas as possíveis razões, apesar das especulações sobre depressão, saída voluntária precoce de emprego público após aprovação por concurso, mau relacionamento com vizinhança e… nunca ter tido problemas econômicos!
Quarenta anos depois, fico na minha.
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