O título acima é meu, acho, mas não o teor, que é a somatória de indignações que li, ouvi e vi nos noticiários e redes sociais a respeito desse trágico acontecimento, não apenas à nossa História, mas principalmente à consolidação daquele perfil do nosso “povinho”, conforme aquela piada, antiquíssima também, do que Deus colocaria neste país para compensar as benesses da Natureza com que o acabara de contemplar.
Também contribui com as indignações acima e que aos poucos foi me formando esse título até porque no momento que lia algumas delas, logo após o ocorrido, vi um vídeo que mostrava um ônibus de turismo, em plena avenida movimentada do Rio de Janeiro, em pleno dia e em movimento, tendo as portas do maleiro abertas por bandidos que iam roubando as malas dos turistas.
Indignado, de imediato, escrevi em minha #PerguntaQueNãoQuerSeCalar: Alguém está vendo alguma diferença entre o incêndio no #MuseuNacional do Rio de Janeiro… e isso aí?
Pois é, foi uma reação de momento. Agora, mais calmo (?!), e refletindo com meus botões, discorro sobre as razões desta Nipônica.
E começo por associação de instituições, como o nosso Museu do Ipiranga, interditado por risco de desabamento do teto desde 2013… há cinco anos!! Segundo li, nem começou ainda essa reforma e a previsão, atual, é para encerramento só em 2022, para quando completarmos duzentos anos de nossa independência. Uau! Bastante significativo!
A propósito, o recém-incendiado do Rio completou duzentos anos de fundação neste ano.
Alguém, a não ser quem abriu seu site, ficou sabendo disso? Clique aqui e aproveite para ver o vídeo deles nessa mesma página… para se indignar de novo!
Meu espaço é curto, mas dentro do contexto da Nipônica, só para mostrar o Brasil que eu quero, saiba que o país sério EUA, em plena Segunda Guerra, nos ataques aéreos que fazia ao, também sério Japão, evitava soltar bombas contra Kioto e Nara, já considerados patrimônios universais, verdadeiras cidades museus… milenares.
ET: Em 2004, através de laudos técnicos, o Museu Nacional já fora alertado do risco iminente de incêndio.
Triste demais acontecer o que nunca voltará!!
Quais os passos a seguir?