Na semana passada, fui convidado pelo Instituto Cultural Brasil Japão (ICBJ), Bunkyô do Rio de Janeiro, a dar uma palestra abordando imigração japonesa no Brasil, com atenção aos atuais descendentes e suas posturas em relação à comunidade.
Sorte minha porque já tinha engatilhado palestras exatamente com esse teor, até devido ao meu recém lançado livro, Kontos, Krônicas & Kanções. Pelo título dado a ela, igual ao desta Nipônica, dá para perceber a associação. Né, não?!
Aliás, Confrontos & Conflitos é também o título de minha antologia publicada em 2005. Ou seja, já de algum tempo que esse tema vem amadurecendo em minha cabeça. E sorte minha, outra vez, porque até pude trocar os Cs pelos Ks para configurar bem essa intenção.
Como o Bunkyô-Rio (ICBJ) se localiza a 300 metros do aeroporto Santos Dumont, cheguei às 15h30 no aeroporto e a palestra se iniciaria às 18h00, o diretor cultural David Leal, que me indicou e me recebeu, sugeriu-me para irmos nos “refrescar” (chopinho?) um pouco na Cinelândia, também muito pertinho de lá. Aceitei.
Até aí tudo bem. Iniciamos a palestra. De praxe, o mestre de cerimônia, Douglas de Almeida, apresentou-me ao público e a comecei. Até os primeiros quinze minutos tudo normal para mim. A partir daí, achei que minha voz estava estranha e isso começou a me preocupar. Temi que percebessem isso.
Mas desenvolvi a palestra como gosto, de inteiração com o público, se possível, o tempo todo e não como alguns palestrantes fazem, abrindo a perguntas só após encerradas suas explanações. Percebi que havia reciprocidade, mas aquilo não me saía da cabeça… ou da garganta… e do ouvido que parecia querer estourar.
Depois, falaram-me que minha voz estava normal e o efeito “vácuo” no ouvido poderia ter sido devido ao voo de avião. Verdade… rs.
Como ao fim da palestra recebi muitos cumprimentos e, principalmente, compraram o livro… rs, acho que foi só impressão minha mesmo… até porque boa repercussão continuou e continua nas redes sociais.
Arigatou, ICBJ, Bunkyô do Rio de Janeiro!!
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