O governo japonês através da Japan International Cooperation Agency – JICA promove seminário de apresentação referente aos projetos de Intercâmbio com jovens estagiários voluntários japoneses para atividades nas entidades Nipo-Brasileira em todo o Brasil. Os projetos são desenvolvidos concomitantemente com as entidades Nipo-Brasileiras e os voluntários japoneses, que desenvolvem trabalhos sociais que vão desde língua japonesa, esportes, cuidador de idosos e educação ou de acordo com as necessidades de cada associação.
O Representante Senior da JICA Brasil, Hiroshi Sato destaca a importância do intercâmbio entre Japão e Brasil. “Nós da JICA fazemos uma seleção rigorosa de jovens voluntários japoneses de acordo com as necessidades e solicitações de cada entidade Nipo-Brasileira”, diz. “A política do governo japonês é fomentar, colaborar e incluir os gaijins nos programas desenvolvidos. Nós avaliamos positivamente esses projetos e a particição dos brasileiros nas atividades nos Kaikans”, contabiliza o executivo da JICA.
Durante o seminário mais de 95 voluntários japoneses apresentaram a conclusão de seus projetos desenvolvidos nas comunidades e entidades Nipo-Brasileiras em todo o país. Líderes de Naviraí, Recife, Porto Alegre, Atibaia, Mogi das Cruzes, Salvador entre outros, vieram para participar do seminário, obter orientações de como receber os voluntários japoneses, questões como segurança, alimentação, disciplina e saúde e apresentar as atividades desenvolvidas por seus estagiários.
Um do entrevistados, foi o jovem Naoya Takae veio de Nagano e foi destinado para a Associação Cultural Nipo-Brasileira de Salvador – Anisa presidida por Lika Kawano, para desenvolver beisebol na categoria T-bol.”O problema maior é a concentração e a presença nos treinos”, comenta. Segundo Takae, que está três meses e ficará até completar dois anos no Brasil na capital baiana, vem desenvolvendo a cultura do beisebol primeiro com os pais dos alunos, para incentivá-los a levar os filhos nos treinos.
“É um trabalho que exige muita paciência, amor e dedicação, pois o Brasil e principalmente o Nordeste não tem a cultura do beisebol, não temos orçamento para uniformes e outros materiais que o beisebol exige. Tenho que dar o melhor de mim para fortalecer os laços com a comunidade e melhorar o nível técnico dos alunos”, salienta Naoya.
Para Akio Saito, Chefe Representante da JICA, destaca que, “o Brasil como o quinto país em área territorial e, igualmente, quinto mais populoso do mundo. Abençoado por abundantes recursos naturais e de grande potencial. O envio de jovens voluntários japoneses às entidades fortalece o apoio do Japão à sociedade Brasileira”.
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