Em grande estilo a mais antiga banda da comunidade comemora seus 75 anos!

Para festejar data tão relevante, a Cosmos Gakudan realizou um Happyoukai no dia 20 de agosto de 2023, no auditório do Bunkyo de Mogi das Cruzes, sito à Rua Presidente Campos Salles, 230 – Vila Industrial, contando com a excepcional participação de 115 cantores da comunidade nipo-brasileira, não apenas da região, como também de todo o Estado de São Paulo, e o evento comemorativo foi coroado de pleno êxito!

Por essa banda, ao longo dos 75 anos, já passaram vários músicos dos mais bem conceituados dentre instrumentistas musicais da comunidade nipo-brasileira. Os atuais integrantes, sob a presidência de Sueo Maekawa, são: Tadashi Watanabe – Guitarra e líder da banda, Kiyomi Kodama – Teclado, Massao Yamamoto – Sax Alto, Shoiti Teraoka – Guitarra, Kendi Ikeda – Bateria, Eduardo Sugimura – Contrabaixo, e Elisa Tomari – Teclado.

Como e Quando a Cosmos Gakudan começou:
A banda foi idealizada pelo músico Masahiro Maruyama que, em conjunto com dr. Fujiyo Luiz Antonio Mori e Saburo Hirota, denominando-a, primeiramente, como BANDA MIYOJO, deram início às atividades no dia 15 de outubro de 1948, na cidade de Mogi das Cruzes. Segundo fotos abaixo, ao décimo aniversário, chegavam a realizar três treinos por semana. Nesse período, ainda como Banda Miyojo, sem uma presidência oficial, Masahiro Maruyama é que ditava as regras. O atual nome, COSMOS GAKUDAN, só foi adotado 10 anos depois, a partir de 1958, por sugestão do músico e jornalista, Saburo Hirota, que ingressara na banda em 1954.

O primeiro presidente da era Cosmos Gakudan foi Saburo Hirota, que se manteve em longa gestão, por quase 40 anos, até o ano de 1994, quando, com a saúde já debilitada, passou-a às mãos de Massao Yamamoto, saxofonista na época. O sonho de Hirota era o de poder comemorar o cinquentenário com a banda, mas infelizmente veio a falecer um ano antes, em 1997.

Assim, Massao Yamamoto que tinha assumido a presidência em 1995, manteve-se nessa condição até o ano de 2000 quando renunciou porque teve de ir trabalhar no Japão. Durante quase toda sua gestão, sem local para realização dos ensaios, emprestava sua casa à banda para esse fim. Em 1998, realizou a festa da comemoração dos 50 anos da banda, homenageando o ex-presidente e pioneiro Saburo Hirota.

Com a ida de Yamamoto para o Japão, quem passou a assumir a responsabilidade, a partir de 2001, foi Cecílio Torihara, que já era um dos cantores da banda, além de coordenador pleno. Acabou se mantendo nessa condição até o final do ano de 2013, porque veio a falecer. Mas em respeito à sua exemplar dedicação, mesmo já debilitado em seus movimentos, foi mantido presidente de forma simbólica até 17/12/2013, dia de seu falecimento. Antes, porém, Torihara deixou seu legado mais importante à banda, que foi o hino Cosmos Gakudan no Utá, que escreveu, em 2012, em parceria com Kiyomi Kodama, que compôs a melodia. E em agosto de 2013, ele ainda pode ser homenageado em vida em pleno evento do Zenpaku daquele ano, conforme vídeo:

Foi então que Sueo Maekawa assumiu a presidência da banda, ele que também já o ajudava na coordenação desde quando retornou em 2007, a convite do próprio. Mas no ano anterior à sua ascensão, devido ao esforço descomunal de Torihara em continuar a ser útil à banda, frequentando-a até com cadeira de rodas, ou escrevendo textos com caneta de boca, Maekawa tratou de apenas cuidar da coordenação plena da banda, mantendo-o, oficialmente, na presidência, até exatamente o dia de seu falecimento. Por isso, Maekawa assumiu a presidência, oficialmente, somente a partir do dia 09/01/2014 onde permanece até o momento.

O auge da banda ocorreu nos anos 60/70, com shows frequentes, a maioria em cidades distantes de Mogi das Cruzes, cidade de origem, mas muito sacrificados visto que bancados, quase sempre, com recursos próprios.  “Era comum irmos nos apresentar em muitas cidades do interior para dar shows, como Tupã, Bauru, Aliança, Pirassununga, etc., e até no Paraná, graças aos convites recebidos por Saburo Hirota, que foi nosso primeiro presidente e era muito popular na comunidade por ter sido jornalista do São Paulo Shimbun”, revelou Masao Yamamoto, saxofonista da banda. “Lá no início, a banda começou a se apresentar em locais como os antigos cines Urupema e Avenida, no centro de Mogi, onde tradicionalmente passavam filmes japoneses para a comunidade, às segundas e quartas feiras”, relembrou.

Por isso, nessa época, antes do surgimento do karaokê, quem cantava em bandas acabava tendo algum destaque e até oportunidades inéditas, como ocorreu a Cláudio Yoshida, que começou a cantar na Cosmos Gakudan, em 1963. “Comecei a cantar nesse ano, mas permaneci só até 1973, nessa primeira fase, por ter me casado e ter tido meu primeiro filho. A atual fase, comecei em 2004”, contou. “Naquela época, eu, minhas duas irmãs e outros cantores mais, por cantarmos na banda, éramos chamados de Cosmos Gakudan no Senzoku kashu (favoritos da banda)”, revelou. A oportunidade inédita, não diretamente ligada à banda, mas pela relação com ela, apareceu. “Foi em 1966, quando Kazuko Matsuo veio a São Paulo para shows e estendeu sua estada para Mogi. No show, ao perguntar se alguém no público poderia fazer dueto com ela em Tokyo Night Club, no lugar de Frank Nagai, o Hirota-san, então presidente da Cosmos, logo me ‘empurrou’ dizendo: ‘Você canta! Você canta!’ Então, subi no palco, né…”, riu.
Mas o surgimento do karaokê, apesar do impacto inicial que indicaria a extinção das bandas, ao contrário, mais adiante, começou também a lhes trazer benefícios, porque aquelas pessoas comuns que se imaginavam incapacitadas de cantarem ao se “descobrirem” como cantores com o karaokê, começaram a ganhar confiança para também se arriscarem com bandas. Por isso, atualmente, as bandas parecem estar voltando ao auge, aumentando suas atividades novamente, mas sem a necessidade de se deslocarem tão longe para sobreviverem como faziam no passado. Hoje, por exemplo, a Cosmos Gakudan realiza seus eventos, tais como Happyokai e Kouhaku Utagassen, na própria cidede de origem, Mogi das Cruzes, e sem deixar de prestigiar os tradicionais de que já participavam, como o Zenpaku do Onkyo, em São Paulo.

A realização desse Happyokai para a comemoração dos 75 anos de fundação da banda mais antiga da comunidade nipo-brasileira no Brasil, com excepcionais 115 cantores, comprova o atual estágio em que se encontra.

As impressões dos atuais integrantes refletem o prestígio atual da banda:
Sueo Maekawa, presidente:
“Em 1994, começamos, eu e minha esposa Laura, a fazer aulas de canto com o maestro Saburo Hirota, que nos convidou a fazer parte do grupo, onde permanecemos até 2001, mas tivemos de nos afastar por motivos particulares. Retornamos em 2007, a convite do então presidente Cecílio Torihara, onde permanecemos e colaboramos todos esses anos. Com o falecimento dele, no final de 2013, fui conduzido para o cargo e permaneço, até o momento, graças ao apoio de todos os associados, dedicação dos músicos e cantores, que sempre têm me prestigiado, sem os quais seria impossível a banda se manter por todo este período. Por tudo isso, com muita alegria e satisfação é que tenho atuado em prol da nossa COSMOS GAKUDAN.”

Tadashi Watanabe, líder da banda e guitarrista
“Entrei para banda a convite de Kendi Ikeda, após ter me visto tocar para a professora Masako Ishihara, num show em Ipelândia. Para mim, a oportunidade foi ótima visto que, até então, tocava apenas para cantores, ou para mim mesmo, cantando. Com isso senti a necessidade de aprender partitura, coisa que nunca precisara às minhas apresentações. Mas esse novo conhecimento também contribuiu para que passasse a fazer parte do grupo de jurados da UPK. Por isso, só tenho a agradecer a todos da Cosmos Gakudan, principalmente, ao saudoso presidente Torihara porque, não só me aceitou na banda como me ensinou técnicas relacionadas à shikai (apresentação), pois era exímio apresentador tanto na língua japonesa como na portuguesa. Muito obrigado a todos do grupo por todos esses anos de convivência e amizades sinceras… Gratidão!”

Kiyomi Kodama, tecladista.
“Devo ser a mais antiga do grupo porque desde criança, com 7/8 anos, quando já cantava na banda, ao mesmo tempo, comecei a aprender bandolim. Depois, já tocando bandolim na banda, passei para o piano e, finalmente, para o teclado onde estou até hoje. Por isso posso também afirmar que sei muito sobre sua história. Como por exemplo que, nem tudo foram só flores, né. Mas nos poucos recessos que tivemos, mantínhamos nossos ensaios mesmo com poucos músicos. Chegamos até a criar uma banda Kids!, que na época a chamamos de Geração 2, composta por filhos de nossos associados. E ainda tive a felicidade de ter minha composição como a escolhida, em concurso interno com voto secreto, para hino da Cosmos Gakudan à letra escrita por Cecílio Torihara. Já há alguns anos que a banda tem se mantido forte e estável, com seus membros se mantendo os mesmos, coisa rara em nosso mercado musical. Por isso fico muito feliz em fazer parte dessa banda e desejando que essa amizade, que nos une, dure por muitos anos ainda.”

Massao Yamamoto, ex-presidente e atual saxifonista
“Antes de me tornar o segundo presidente dessa honrada banda, em 1995, já era um dos músicos sob a batuta daquele que foi nosso primeiro presidente, Saburo Hirota. Por isso, lamento ter assumido dessa forma, até porque o sonho dele era comemorar o cinquentenário de fundação da banda. Mas acabou falecendo um ano antes! Por isso, na comemoração que fizemos prestamos homenagem a ele. Ou seja, por já estar há 65 anos na Cosmos Gakudan, mesmo com alguns anos ausente, posso afirmar que considero a banda como minha segunda família. Como todos os grupos, tivemos altos e baixos, mas sempre superamos unidos, sem nunca pensarmos em desistir! Por isso sou grato a todos os músicos com quem convivi, grato à Cosmos Gakudan por todo esse período juntos.”

Shoiti Teraoka, guitarrista
“Minha relação com a banda sempre foi muito forte. Por isso, desde que entrei nela, em 1997, nunca faltei a um único ensaio. E mais, 26 músicos passaram pela banda nesse período desde então. Tenho tudo registrado! É tudo de bom!…. 😁. Desde a época do programa Jovem Guarda, meu sonho sempre foi um dia poder tocar em uma banda. Por isso, quando me surgiu essa oportunidade na Cosmos Gakudan, nunca mais a larguei. Sonho realizado! Deve ser por isso que nosso líder Tadashi sempre diz que ‘ao Teraoka nunca precisamos perguntar se virá ao treino…. rs’. Para mim é uma satisfação enorme tocar nessa banda! Obrigado a Todos pela longa convivência!”

Kendi Ikeda, baterista
“Para mim está sendo muito bom participar dessa tradicional Cosmos Gakudan, em especial, desde que comecei como músico. O fato de ser baterista, ocorreu de forma acidental porque ao titular, na época, que vinha de São Paulo, era preciso pagar para vir até Mogi e ainda faltava algumas vezes. Precisavam de alguém local e que não faltasse. Então, de repente, alguém apontou o dedo em minha direção: ‘Kendi, você vai ser nosso baterista!’, afirmou. A princípio nem dei atenção, mas era verdade! Até recusei no começo, mas depois tive que aceitar, só para colaborar. No fim, acabei ficando… e estou aqui até hoje. De qualquer forma, e dessa forma, a banda acabou virando uma verdadeira escola para mim, onde todos são meus professores.”

Eduardo Sugimura, contrabaixo
“Tocar no Cosmos Gakudan foi e continua sendo uma grande experiência para mim. Além da convivência com a família Cosmos, já é parte integrante do meu modo de vida. A cada temporada de eventos, os ensaios são sempre ‘tanoshimi’ para mim. Tocar músicas novas, sentir os desempenhos da banda e dos cantores melhorarem é uma grande satisfação. Receber elogios dos cantores também! É uma alegria grande! É o reconhecimento ao nosso esforço! Evidentemente temos momentos de insegurança ao não conseguir ao não acertar com o cantor em alguma música, mas faz parte. Só erra quem tenta acertar. O Cosmos é pra mim algo que preenche minha vida, que me dá a oportunidade de fazer o que mais gosto: tocar instrumentos!”

Elisa Tomari, tecladista
“Sou a mais recente integrante do Cosmos Gakudan. Entrei na banda em janeiro de 2020, a convite do líder Tadashi Watanabe, onde fui muito bem acolhida, desde o princípio, por todos os músicos dessa banda que nos oferece uma convivência harmoniosa e de incentivo entre os membros. Fui igualmente bem acolhida também pelas senhoras do settai, que trabalham na cozinha incansavelmente. Por isso tudo, fazer parte dessa extraordinária banda virou também um grande aprendizado para mim.

Alice Torihara, esposa do ex-presidente Cecílio Torihara (testemunho complementar)
“Acompanho a banda desde há muito tempo. Lembro-me bem das pessoas que fizeram parte dela. Por meu incentivo, Cecilio começou a cantar e consequentemente a fazer parte da banda. Enfrentou alguns perrengues, como presidente, mas foi das melhores coisas que nos aconteceu, porque também adoro música mesmo sem nunca ter cantado; conquistei muitas amizades e meu marido sempre falava que esse grupo, por ser muito coeso, deveria continuar ainda por muito tempo mantendo essa amizade do jeitinho que é hoje. E gostava tanto da banda que, mesmo já debilitado dos movimentos, com caneta de boca sobre o tablet escreveu, com muito sacrifício, sua carta de despedida à banda”

Shigueaki Ozono, ex-vice presidente e cantor (testemunho complementar)
“Sou sócio do Cosmos Gakudan já há muitos anos e sempre colaborei em quaisquer atividades relativas, seja no Kohaku ou no Hapyokai!!! Como até vice-presidente já fui, depois de longa convivência com ela, hoje, posso afirmar que a banda Cosmos atravessa a melhor fase de sua história! O evento da comemoração dessa data tão relevante realizada comprova essa minha afirmação. Espero que continue assim por vários e vários anos ainda! Na verdade, não tenho muito o que falar, a não ser encher de elogios, membros da banda e da comissão pelos 75 anos de fundação!!! Parabéns, Cosmos Gakudan!!

Yuji Nishimura, operador técnico e cantor
Quando vim do sítio para a cidade, tinha uns 16/17 anos e não tinha contato ainda com a banda, nem com equipamento de som. Isso se deu a partir de um amigo que era da área e já era técnico de som em alguns desses eventos da colônia, inclusive do Cosmos. E a partir daí fiz trabalhos de som só para o Cosmos. Na época não tinha ainda esse salão e muito menos o terreno. Só bem mais tarde, “coisas da vida”, consegui juntar boas quantias para construir uma casa no terreno de minha sogra e também, comprar esse terreno atual e construir nela. O fato de ter projetado com esse salão foi porque nossa família sempre foi muito festeira… rs. E como nosso (Luisa e eu, mais nossa filha Mary) vínculo foi ficando bastante forte com o Cosmos e eles sempre tiveram dificuldade para alugar algum salão para os ensaios, o fato de estarem  ensaiando aqui acabou ocorrendo quase que naturalmente.

Takeshi Matsumoto, guitarrista, ex-integrante da banda
Conviver com a Cosmos Gakudan foi muito importante porque foi uma experiência a mais e porque morava em São Paulo e na zona sul! Foram cinco anos indo para lá, para os ensaios. E quando tinha taikai ia um dia antes, para nem atrasar. Pousava em hotel ou na casa de algum músico. Entrei na banda a convite de um amigo que tocava lá, e comecei a fazer parte dela como contrabaixista. Tinha o maior prazer de sair de São Paulo, para ir até Mogi. Mas com o passar do tempo, percebi que estava deixando de viver, no outro sentido, das viagens, festas, etc., que deixava de fazer. Então, quando veio uma chance para ir ao Japão, acabei também me afastando da banda. Mas quando retornei passei a tocar apenas em grupos de São Paulo. Enquanto estive lá, foi tudo de bom! Sempre fui bem tratado pelos músicos. Por isso parabenizo, com muita satisfação, a Cosmos Gakudan pelo aniversário!

Hino da banda, Cosmos Gakudan no Utá
Composição: Cecílio Torihara (letra) e Kiyomi Kodama (música)

コスモス楽団の歌

O Happyoukai dos 75 anos
A festa começou às 9 horas, em ponto, para se encerrar apenas às 19 horas após cada um de seus cantores apresentarem suas performances, exaustivamente ensaiados nos 4 meses anteriores, a um público animado que lotou o auditório e permaneceu dessa forma quase que o evento todo. Do total de 115 cantores, apenas sete faltaram por razões particulares, não previstas.

E não faltaram desfiles de quimonos, nem no palco e nem abaixo dele.

Segundo o presidente Sueo Maekawa, foi a primeira vez que tiveram tantos cantores em um Happyoukai, além de tudo ter se transcorrido de maneira normal e dentro do programado… “graças à eficiência de todos da Comissão Organizadora que desde o dia anterior já estava em peso no kaikan para os preparativos”.

Inclusive, consideraram uma ótima oportunidade para darem ainda mais experiência aos seus jovens apresentadores, Gustavo Maekawa e Hikaru Takahashi, apoiados pelos veteranos da casa, Takahata Shoji, Haruo Ito, Mayumi Takahashi e Cecília Sumie.

Aliás, nesse aspecto, o futuro também esteve bem representado, com os cantores infantis também dando show acompanhados da banda. Foram dez crianças locais que se apresentaram. Trata-se de uma preocupação constante, visto que no passado, 2006, chegaram a montar uma banda kids como nome de Geração 2.

Para a Abertura Oficial, logo após o intervalo do almoço, uma surpresa. De repente, um áudio com a voz do ex-presidente Cecílio Torihara foi lançada ao ar, em que ele anunciava o hino Cosmos Gakudan no Utá, composto por ele (letra) e Kiyomi Kodama (música) e convidava o público para ouvi-lo. Imediatamente à sua fala, abanda começa a tocá-lo e o líder da banda, Tadashi Watanabe, começou a cantá-lo.

A seguir entraram algumas cantoras do coral já o acompanhando e pedindo ao público para também fazê-lo visto que a letra constava no programa. E o cantaram até o final. Terminada a apresentação o mestre de cerimônia Takahata Shoji explicou ao público a razão e deu início à Abertura Oficial, passando a palavra ao presidente Maekawa, seguido do líder da banda, Watanabe; e do bateirista Kendi Ikeda que discorreu um pouco sobre a história da banda, com realismo.

Terminado o formalismo desta, a festa-show teve sequência em clima de muita descontração, até familiar, e os cantores foram se apresentando um a um e sendo muito aplaudidos. Dependendo da música, também o público foi convidado a participar das coreografias, ali mesmo na plateia, e as simpatizantes da dança, como sempre, atenderam.

Num certo momento, com o palco bem decorado com arranjos de flores e com o banner da Cosmos Gakudan comemorativo dos 75 anos, foi feita uma parada estratégica para que os músicos, mais o presidente Maekawa, cortassem simbolicamente um bolo, ao som do “Parabéns a Você” cantado por todos. Depois, enquanto o espetáculo prosseguia, todos os presentes foram agraciados com um pedaço de bolo.

E assim o show continuou até o final com o mesmo calor humano inicial, contemplado também por um dia belíssimo, sem nem mesmo ameaça nenhuma de chuva. O dia foi, portanto, completo à Cosmos Gakudan na comemoração de seus 75 anos de fundação.

Nota: Aos interessados em adquirirem os DVDs do evento, entrar em contato com Sueo Maekawa pelo grupo whatsapp da Cosmos Gakudan, Os preços são:
1. Individual, por cantor: R$ 30,00
2. Geral, de todo evento: R$ 150,00

(texto e fotos: Silvio Sano)